“Discípulos
Missionários de Jesus: uma espiritualidade de comunhão numa mudança de época”.
A
partir deste tema de caráter missionário proposto pelo Documento de Aparecida,
nós seminaristas rezamos e refletimos sobre a urgência da evangelização em
nossos dias.
O retiro
iniciou-se na tarde do dia 30 de Janeiro e se estendeu por toda a semana até o
almoço do dia 03 de Fevereiro, sendo o seu local, o Seminário dos Franciscanos
Capuchinhos da Serra na cidade de São Pedro e o pregador foi Pe. Pedro Facci do
PIME (Pontifício Instituto das Missões).
O
silêncio e a Palavra nos conduziram para um encontro pessoal com Deus. Foram dias
especiais nos quais meditamos nossa história e o chamado que recebemos, sempre
a partir de Jesus Cristo, “Caminho, Verdade e Vida” ( Jo 14,6), Ele “[...] é a
razão de ser, origem de nosso agir, motivo de nosso pensar e sentir [...]” (
cf. Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, 2011 – 2015).
A partir desta premissa, buscamos descobrir quem é Jesus Cristo, o que significa
acolhê-lo, segui-lo e anunciá-lo. Unimos assim, o amor que Deus tem por nós em
nosso desejo ardente de segui-lo, buscando renovar o nosso sim através de uma
espiritualidade missionária: deixar-nos conduzir pelo Espírito, ou seja,
vivendo em plena docilidade, tornando-nos cada vez mais semelhantes a Cristo.
Não
podemos deixar de citar a importância de fazer da Igreja, em nossos dias, a casa
e a escola da comunhão: “[...] Antes de programar iniciativas concretas, é
preciso promover uma espiritualidade de comunhão [...] significa, em primeiro
lugar, ter o olhar do coração voltado para o mistério da Trindade, que habita
em nós e cuja luz deve ser percebida também no rosto de nossos irmãos que estão
ao nosso redor [...]” ( cf. Novo Millennio Ineunte, n. 43), para assim
possuirmos a capacidade de conhecer o que há de positivo no outro e criarmos um
espírito de partilha e de autêntica amizade.
Ficaria
incompleto nosso retiro se não falássemos do valor de Maria e de revivê-la em
nosso cotidiano através da paciência, da pureza, da ternura e sobretudo o valor
missionário, o fiat de Maria, o seu sim ao projeto de Deus em sua vida.
Queremos
agradecer a nossa Diocese, em nome de Dom Antônio Fernando Brochinni, nosso bispo
diocesano, e de nossos formadores, os Padres Paulo Miki e Marciel por se
preocuparem com nossa espiritualidade e proporcionarem um recomeço através de
um encontro mais profundo com Deus, para assim reavivarmos nossas vocações e o
comprometimento com nossos trabalhos, com a vida de oração, de castidade,
apostólica e missionária a partir desses ricos encontros que tivemos.
Luis Fernando Alves de Oliveira –
2° FIL
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