"O PAPEL DE MARIA SANTÍSSIMA NA FORMAÇÃO PRESBITERAL"

Existe em nosso cotidiano uma expressão muito utilizada, que diz: “quando quiser alegrar uma mãe, fale bem de seus filhos”. Neste mês, dedicado a Maria, Mãe do Cristo, tenham a audácia de mudar este dito e, falem assim: “querem alegrar o Filho, falem bem de Sua Mãe!” É o que faremos. Daqui em diante, falaremos bem de Maria e da sua importância junto à formação presbiteral.

Desde já, vamos entender que o nome Maria contém em sua natureza o significado daquela que é amada de Deus, ou alteza, excelsa, sublime. Logo, Ela, Maria, é aquela que acompanha com atenção os passos do Seu Filho, guiada pela fé que gradualmente a conduz a uma compreensão cada vez mais profunda da missão e da identidade do Filho, bem como dos desígnios de Deus.

Deus escolheu a Virgem Maria para ser a Mãe de seu Filho. Cheia de graça, Ela é o fruto mais excelente da redenção, cooperou para a salvação humana com livre fé e obediência. Pronunciou seu “fiat” (faça-se) em representação de toda a natureza humana. Tornou-se obediente e Mãe dos viventes. De tal modo, que o que a fé católica crê acerca de Maria funda-se no que Ela crê acerca de Cristo, mas o que a fé ensina sobre Maria ilumina, por sua vez, sua fé em Cristo. Tudo isto a faz nossa formadora, dos futuros presbíteros, e modelo de vida a todos os padres, que já se consagraram repetindo o “sim” de Maria nas suas vidas, expressado no dia de suas ordenações.

Em virtude da graça desta divina maternidade, que encontramos em Maria, e da missão pela qual Ela está unida com seu Filho Redentor, e em virtude de Suas singulares graças e funções, a Bem-aventurada Virgem está sempre relacionada com a Igreja. Santo Ambrósio ensina que a Mãe de Deus é o tipo da Igreja na ordem da fé, da caridade e da perfeita união com Cristo. No mistério da Igreja – pois também a Igreja é com razão chamada Mãe e Virgem – podemos, pelo exemplo da Bem-aventurada Virgem Maria, nos formar em vista do Cristo, nossa salvação. Como Igreja, desde sua máxima representação ao amado e querido povo de Deus (Papa, bispos, presbíteros, religiosos, seminaristas, leigos e leigas) devemos, imitando a Mãe de seu Senhor, pela virtude do Espírito Santo, conservar virginalmente uma fé íntegra, uma sólida esperança e uma sincera caridade. Ou seja, abandonarmo-nos nos braços e nos exemplo de Maria (Cf.: LG 153, 154).

Com tudo, querer ser formado pela Grande formadora, Mãe do Redentor e nossa, é o mesmo que nos esforçarmos para crescer em santidade vencendo o pecado. Por isso, elevemos nossos olhos a Maria que resplandece para toda a comunidade dos eleitos como exemplo de virtudes. Esta Virgem, da qual nos propusemos falar bem, para alegrar o Filho, deu em sua vida o exemplo daquele materno afeto do qual devem estar animados todos os que cooperam ou buscam, no tempo formativo, cooperar na missão apostólica da Igreja para a regeneração dos Homens.

Maria, Mãe da Igreja. 
Rogai por nós.

Jefferson F. M. de Araujo – 2º TEO

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