"Diretrizes para a Formação dos Presbíteros da Igreja no Brasil"
Gostaria de poder partilhar algumas reflexões sobre o Documento 93 – “Diretrizes para a Formação dos Presbíteros da Igreja no Brasil” – que foi aprovado na 48º. Assembleia Geral da CNBB e recebido por nós com muita alegria e esperança.
As Diretrizes (Doc. CNBB n. 93), fazendo referência ao Documento de Aparecida, nos diz que “a realidade atual exige de nós maior atenção aos projetos de formação dos Seminários” (DAp, n. 318). Refere-se à análise da realidade e das influências negativas de uma cultura pós-moderna. Quando se pensa em formação dos futuros Presbíteros, naturalmente se tem em conta a pessoa e o contexto no qual está inserida.
As Diretrizes (Doc. CNBB n. 93), fazendo referência ao Documento de Aparecida, nos diz que “a realidade atual exige de nós maior atenção aos projetos de formação dos Seminários” (DAp, n. 318). Refere-se à análise da realidade e das influências negativas de uma cultura pós-moderna. Quando se pensa em formação dos futuros Presbíteros, naturalmente se tem em conta a pessoa e o contexto no qual está inserida.
Apresenta-nos o Doc. 93 o objetivo geral da formação dos candidatos à vida presbiteral que é ‘levá-los a ser santos, discípulos missionários, como “verdadeiros pastores do Povo de Deus, a exemplo de Jesus Cristo, Mestre, Sacerdote e Pastor” (n. 84). Participar da santidade que está em Deus (cf. Lv 19,1) é estar incessantemente envolvido neste processo, através da conversão cotidiana, principalmente para aquele que recebeu o chamado, fazendo-o viver a ‘alegria do discípulo missionário, a partir do encontro pessoal com o Cristo’ (DAp, n. 28).
As Diretrizes afirmam que “na formação presbiteral conjugam-se a obra da graça e o esforço humano, o que requer constante empenho e discernimento atento do processo formativo nas circunstâncias atuais, à luz da Palavra de Deus e do Magistério da Igreja e de um sadio conhecimento da psicologia humana” (n. 11). Todo o processo formativo deve ser construído na perspectiva de tornar presente na vida do formando o que o faz sentir-se `protagonista necessário e insubstituível de sua formação’, devendo crescer em sua consciência de que o `protagonista por antonomásia de sua formação é o Espírito Santo` (cf. PDV n. 69). Caminho este que deve ser seguido pelo formando para que possa alcançar a sua maturidade, enquanto pessoa integrada nas suas dimensões para uma autêntica vivência nas suas relações, como testemunho de sua vocação.
“Da espiritualidade sacerdotal, trinitária, cristocêntrica e eclesial, brota também o amor do Presbítero para com Maria, mãe de Jesus, mãe da Igreja e modelo de participação decisiva na história da salvação, digna de imitação” (n. 282). Aquela que, através de seu ‘sim’, manifestou toda a disponibilidade para o serviço a Deus e ao próximo, espera encontrar no formando o reflexo de quem se faz pela busca constante do aprendizado.
“São João Maria Vianey, Patrono dos Sacerdotes, diz: ‘esta é a mais bela profissão do homem: rezar e amar’. Orar é estender as mãos a Deus e amar é abrir os braços solidários a todas as pessoas” (n. 11).
Estas reflexões das Diretrizes têm a intenção clara de envolver-nos neste processo formativo, para que nos sintamos realmente responsáveis pelos futuros Presbíteros e naturalmente os formandos ‘protagonistas’ da sua formação.
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