Alegramo-nos por ser um Seminário no qual a figura de Maria deve ser o paradigma do seguimento de Jesus Cristo! De fato, chamados a ser “um outro Cristo” como presbíteros, os seminaristas que aqui vivem, antes de tudo encontram em Maria um duplo estímulo para configurar-se ao Bom Pastor seja porque nela encontram o modelo realizado do discípulo missionário de Jesus seja porque sabem que contam com uma educadora capaz que, na força da intercessão, é capaz de formá-los como formou o Bom Pastor, Sumo e Eterno sacerdote.
Alegramo-nos também porque venerando Maria com o título “Senhora do Monte Carmelo” somos convidados a revestir-nos com o seu escapulário, sinal de consagração e serviço! Aqui aprendemos que o escapulário, antes que “amuleto” significa “vestimenta”: a veste daqueles que aceitam cingir-se com o avental que Cristo ensinou a usar no Lava-Pés, conduzindo assim à reta via a devoção popular do escapulário, na linha do próprio Vaticano II: “saibam os fiéis que a verdadeira devoção não consiste num estéril e transitório afeto, nem numa certa vã credulidade, mas procede da fé verdadeira pela qual somos levados a reconhecer a excelência da Mãe de Deus, excitados a um amor filial para com nossa Mãe e à imitação de suas virtudes” (LG 27).
Ao celebrarmos, portanto, a Patrona do nosso Seminário, buscamos reafervorar nossos sentimentos marianos que no fundo são “os mesmos sentimentos de Cristo de Jesus” (Fil 2,5) pois que “em Maria tudo se refere a cristo e tudo depende dele” (Marialis cultus, 25). Que ela alcance para cada um de nós, que nos revestimos de seu escapulário, a fidelidade e o amor apaixonado por Cristo e pela Igreja, sem o qual qualquer discurso sobre o sacerdócio e qualquer gesto ministerial esvaziam-se de sentido e perdem-se na multiplicidade de empenhos e tarefas que a vida impõe ao padre.
Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!
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