A Paróquia de Origem e a Própria Família no Processo Formativo Presbiteral

“Antes mesmo que te formasse no ventre materno, eu te conheci; antes que tu nascesse, eu te consagrei (Jr 1,5)”

Na formação dos candidatos ao sacerdócio, não se deve perder o foco de viver no seguimento de Jesus Cristo como os Apóstolos. Formamos uma comunidade: a dos discípulos de Jesus. Somos uma comunidade de escolhidos de Deus.

Nas nossas comunidades cristãs, todo tipo de vocação surge. Deus nos chama em um lugar, junto de um povo, dentro de um contexto comunitário, por isso devemos sempre levar em consideração na nossa formação a origem, o “seio” da nossa vocação: a nossa Paróquia de origem, no meu caso a Paróquia São Sebastião de Pitangueiras – SP, aonde tudo começou. É de indispensável importância o carinho, amor e o respeito para com lugar, o padre e a comunidade onde Deus semeou nossa vocação.

Juntamente da comunidade está a nossa família. Deus também nos chama dentro de um contexto familiar, e assim como na nossa comunidade paroquial, devemos levar em consideração a nossa família como raiz, os seres geradores de vocações. Assim, a família também faz parte da nossa formação no seminário e com muito amor, respeito e carinho devemos olhar e rezar pelos nossos pais, irmãos e familiares.

Para ser uma comunidade fraterna a caminho do sacerdócio com autêntica vocação, devemos estar vinculados à nossa raiz, a origem de onde viemos. Por isso, o Seminário sempre nos dá a possibilidade de visitarmos nossa comunidade de origem e nossa família, em vista também da nossa formação. Já nos dizia o papa João Paulo II em sua exortação apostólica pós-sinodal, Pastores Dabo Vobis, sobre a formação dos sacerdotes nas circunstâncias atuais: “A família, a comunidade paroquial, a pastoral juvenil e vocacional, são fontes de ajuda e apoio na caminhada formativa para o sacerdócio”.

Giliard Felipe Nascimento (1° FIL)

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