“Quando o nosso mundo se tornou cristão (312-394)”
Foi unicamente por ele que a história universal estremeceu”. Veyne fala da conversão sincera de Constantino, elenca suas possíveis causas e como ele fez conviver pacificamente paganismo e cristianismo a partir de seu papel de Imperador de todos. Também cita a Igreja e o cristianismo como obras-primas, extremamente originais e cativantes para um Império como aquele romano.
Contudo, daquilo que seria uma análise até interessante, o autor passa a tecer considerações sobre as raízes cristãs da Europa apoiando-se numa série de conjecturas que termina por negar totalmente tais raízes pois que considera o cristianismo como uma das “etapas imprevisíveis” pelas quais o Velho Mundo se formou.
Um livro para ser lido e bem entendido para quem deseja situar-se bem no contexto daquilo que é uma das bandeiras do Santo Padre Bento XVI: o diálogo entre fé e cultura no atual cenário europeu. (VEYNE P., Quando o nosso mundo se tornou cristão {312-394}. Rio de Janeiro : Civilização Brasileira, 2010).
Pe. Marcelo Cervi – Reitor do Seminário
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