Aniversariantes do Mês


04/07 - Pe. Adilson Pedro da Silva (Professor)

08/07 - Angêla Maria P.P. Rodrigues (Funcionária Fil.)

09/07 - Leandro da Silva Nandes (Seminarista Propedeuta)

20/07 - Maria Inês Guiné Pinto (Professora Prop.)

20/07 - Sebastião de M. Viana Junior (Seminarista Fil.)
22/07- Pe. Flávio José Profito (Formador Filosofia)
22/07- Gisele Gomes Bedore (Funcionária)
31/07- Pe. Luis Fernando N. de Souza (Form. Espiritual)
DESEJAMOS A TODOS OS ANIVERSARIANTES DO MÊS UM FELIZ ANIVERSÁRIO, COM MUITAS FELICIDADES, REALIZAÇÕES E MUITAS BÊNÇÃOS! PARABÉNS!!!

Acontece no Seminário

* Do dia 04 ao dia 10 de julho, os seminaristas Jefferson (1º Teol) e Bruno Ferreira (3º Fil) participam do 1º Congresso Missionário Nacional de Seminaristas em Brasília, com o tema: “Chamados para estar com Ele e enviados” (Mc 3,14) e o lema: “Formação presbiteral para uma missão sem fronteiras”

* Os seminaristas Audive Bissoli (1º teol) e Renan Rocha (2º Fil) participam em Aparecida do Curso sobre a Lectio Divina, organizado pela OSIB, de 04 a 09 de julho.

* O seminarista Bruno Siqueira (3º Teol) participa da Escola de Catequistas em Araras, do dia 12 ao dia 16de julho.

* Rosinei Erasmo (4º Teol) participa do Congresso Estadual da Pastoral Familiar, em Campinas SP, de 16 a 18 de julho.

Que Livro estou lendo ? (3/3)



“A oração como encontro”

Estou terminando de ler o livro “A oração como Encontro” de Anselm Grün, publicado pela editora vozes. É um convite para meditar, refletir e pensar na profundidade da relação entre oração e encontro.

“[...] Os termos encontro e oração são meios através dos quais temos acesso ao espírito desta obra. Estes termos, embora comuns, não indicam coisas simplesmente dadas, já conhecidas e dispostas de antemão. Nesta obra, encontro e oração apontam para uma realidade especifica, que exige de nós uma atitude fundamental de abertura de quem deseja conquistar o aprendizado de uma experiência concreta e de uma compreensão adequada do que significa oração[...].” ( Jair Ferrandim).

Recomendo leia esta obra, e que a oração como encontro, torna-se um habito e vivencia na vida de cada um.

Vinicius Felippe (1° FIL)

Que Livro estou lendo ? (2/3)



FLOR SEM DEFESA:
Uma explicação da Bíblia a partir do povo.


Sempre que lemos ou estudamos a Sagrada Escritura, dúvidas impares surge, dificultando a compreensão. Então, para facilitar os estudos, iniciei uma leitura rápida e muito agradável do frei Carlos Mesters (frade carmelita holandês, missionário no Brasil desde 1949. Sacerdote desde 1957, doutor em Teologia Bíblica).

Com redação fácil, este exímio autor transfere para o papel uma paixão que misticamente está presente na sua vida. Inicialmente, Mesters amplia a visão daqueles que estão ávidos à leitura bíblica, esclarecendo e argumentando o quão conhecido é este livro e, principalmente mostrando que entre suas páginas, encontram-se riquezas inigualáveis de tempos vividos e descritos, os quais trazem respostas a nós, mesmo, nos dias de hoje. No entanto, antes de lermos a Bíblia o autor deixa claro que questões há respeito de como surgiu a Sagrada Escritura é normal. Assim, para compreender que a Bíblia é a palavra de Deus, devemos observá-la como “antiga” expressão de um povo.

Toda construção bíblica deu-se no juntar de livros ou lista, lidos e refletidos nas reuniões e celebrações dos antigos povos, galgando, a estes, como que, um patrimônio sagrado. Assim, nasce a expressão Escritura Sagrada, porque, revela a vontade de Deus.

Três pontos devem estar alinhavando a leitura e a interpretação que fazemos da Bíblia, Mesters aponta-os com assertividade, são eles:

- Reflexão sobre a realidade – sem este critério não damos sabor ao alimento que sacia, é o mesmo que deixar a semente fora da terra e querer que nasça a planta;

- O estudo da própria Bíblia – entender a Bíblia pelo que está escrito e, não favorecendo a interpretação da forma mais prática para o leitor. Bem como, qualquer anúncio tem sua objetividade, também a Sagrada Escritura o tem. Uma inteligente metodologia de leitura patrocinará a descoberta do anúncio que o autor diz nas entre linhas;

- A vivência comunitária da fé na ressurreição – é preciso caminhar com Jesus e deixarmos que ele caminhe conosco, ou seja, o ambiente de abertura, de amizade é o ponto mais importante durante a leitura bíblica, respeitando os momentos de reflexão que nasce na comunidade e para a comunidade, que é Igreja. Então, depois desta manifestação amorosa do frei Carlos Mesters à Sagrada Escritura, podemos aferir, que a leitura e a interpretação da Bíblia não se faz só pela razão e o afinco estudo, mas também pela ação do Espírito Santo que aliasse ao coração aberto do homem. “Por isso, além do estudo e da troca de idéias, a leitura da Bíblia deve ter os seus momentos de silêncio e de oração, de canto e de celebração, de troca de experiências e de vivências.”

Assim, que a leitura comece!

MESTERS, Carlos. Flor sem defesa. Uma explicação da Bíblia a partir do povo. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 1999.

Jefferson Francisco Muscelli de Araujo (1º TEO)

Que Livro estou lendo ? (1/3)



“Quando o nosso mundo se tornou cristão (312-394)”

O objetivo do autor, Paul Veyne (arqueólogo e historiador francês) é tentar compreender como – por meio de Constantino – o cristianismo se espalhou por todo o Ocidente em apenas um século. A auto-apresentação do livro não deixa dúvidas sobre esta tentativa: “Paul Veyne usa a figura pública de Constantino – suas políticas e ações – para traçar um painel do florescimento da doutrina cristã. Aqui o autor analisa a importância do imperador para a gênese da fé.

Foi unicamente por ele que a história universal estremeceu”. Veyne fala da conversão sincera de Constantino, elenca suas possíveis causas e como ele fez conviver pacificamente paganismo e cristianismo a partir de seu papel de Imperador de todos. Também cita a Igreja e o cristianismo como obras-primas, extremamente originais e cativantes para um Império como aquele romano.

Contudo, daquilo que seria uma análise até interessante, o autor passa a tecer considerações sobre as raízes cristãs da Europa apoiando-se numa série de conjecturas que termina por negar totalmente tais raízes pois que considera o cristianismo como uma das “etapas imprevisíveis” pelas quais o Velho Mundo se formou.

Um livro para ser lido e bem entendido para quem deseja situar-se bem no contexto daquilo que é uma das bandeiras do Santo Padre Bento XVI: o diálogo entre fé e cultura no atual cenário europeu. (VEYNE P., Quando o nosso mundo se tornou cristão {312-394}. Rio de Janeiro : Civilização Brasileira, 2010).

Pe. Marcelo Cervi – Reitor do Seminário

Nossa Senhora do Carmo

Neste mês de julho comemoramos a padroeira da nossa diocese de Jaboticabal e de nosso seminário diocesano. È com imensa alegria que temos como padroeira a Senhora do monte Carmelo, cuja sua maternal interseção nos enriquece de Graças e Bênçãos nos concedida desde 1828, através de uma humilde capela “coberta de folhas de palmeira”, nesta cidade de Jaboticabal.

É uma honra para nós seminaristas ter a mãe de Deus como padroeira. Todo ano no mês de julho rendemos graças á Deus Pai por tê-la escolhida para ser a morada do Salvador. Esta data é para nós um presente a ser festejado, com muita alegria e entusiasmo. Maria Mãe e Educadora do nosso seminário sempre esteve ao nosso lado para nos auxiliar e nos consolar. Como membros do corpo de Cristo que é a Igreja somos consagrados com o sinal de nossa fé e enviados para proclamar a boa nova. O amor de Deus nos une através de uma abertura de coração de cada um que ama se
m nenhum interesse. A esfera do amor de Deus nos abrange de uma tal forma que nem se quer somos capazes de corresponder em plenitude a este amor. É por isso que uma intimidade com a sua palavra nos lança a buscar este grande amor.

Maria reconhece que fora Deus que fez maravilhas em sua vida e participa da historia da salvação. “Maria queria entender tudo o que havia acontecido naquele dia, no momento em que o anjo trouxe a mensagem de Deus, pois acreditou que, estando para ser em breve mãe de Deus sua pureza não sofreria dano algum” (Dos Sermões de São Leão Magno, papa).

A disposição na oração ajuda também a ficar na presença intima com Deus. É neste sentido que todo este mês de julho, para muitos, o mês de “férias”, somos convidados a estar sempre atentos às inspirações do Espírito Santo de Deus, sendo fieis na oração e testemunhando com nossas vidas as graças e bênçãos que recebemos, pois como diz o nosso formador Pe. Marcelo: “só a alegria de pertencera Deus nos faz feliz”. A face de Deus não vemos, mas seu grande amor e sua infinita misericórdia basta para que nós saibamos que somos Dele. A fraternidade dentro e fora do seminário deve existir para que todo o mal desejo seja afastado, aparecendo assim uma configuração a Jesus Cristo .

Mês de julho, não é tempo de “não fazer nada”, de extravasar, ou de se isolar, é mês de repensar em nossas ações, tempo de silenciar nosso coração e renovar o nosso encontro intimo com Deus juntamente com a interseção de nossa mãe Maria Santíssima. Contudo, desejo a todos os leitores que neste mês de Julho desperte consciência de que este é o tempo de silenciar o coração e abri-lo a Palavra de Deus sendo disponíveis a um verdadeiro encontro com o Ressuscitado.

Agradecemos ó Mãe pelo teu sim generoso dado a Deus, e ajudai-nos a responder a estes sim, nós que também somos chamados á vocação, e convidados a celebrar a fé que recebemos de seu Filho. Queremos ser verdadeiros discípulos do amor do Deus misericordioso e missionários á serviço do reino sendo fiéis a palavra de Deus iluminados pelo Espírito Santo, irradiando sempre a luz de Cristo a todos. Nossa Senhora do Carmo rogai por nós!

Audive J. Bissoli (1º TEO).

Atualizando nossa BIBLIOTECA


AMERINDIA, A missão em debate. Provocações à luz de Aparecida. Paulinas
ARNS P.E., Ano sacerdotal 2009-2010. Reminiscências e testemunhos. Paulinas
CENCINI A., A vida ao ritmo da Palavra. Como deixar-se plasmar pela Palavra. Paulinas
CENCINI A., Os sentimentos do filho. Caminho formativo na vida consagrada. Paulinas
CENCINI A., Virgindade e celibato hoje.Para uma sexualidade pascal. Paulinas
CODINA V., Não extingais o Espírito. Iniciação à pneumatologia Paulinas
MATARAZZO C., Etiqueta sem frescura. Melhoramentos
MESTERS C., Vai! Eu estou contigo! Vocação e compromisso à luz da Palavra de Deus. Paulinas
MERONI F., Vida e cultura em nossas terras. O CCFC na Amazônia CCFC
PE ZEZINHO, De volta ao catolicismo. Subsídios para uma catequese de atitudes. Paulinas
SAMPEL E.L., Questões de direito canônico. Paulinas
SILVA C.M., Metodologia de exegese bíblica. Paulinas
VEYNE P., Quando nosso mundo se tornou cristão. Ed. Civilização Brasileira

COLEÇÃO À LUZ DE APARECIDA...
A Paróquia missionária e solidária (Pedro Osandon)
Catequese (Eduardo Mercado Guzmán)
Os leigos discípulos missionários (Eduardo Peña vanegas)


Aquisições e doações em MAIO 2010

FILOSOFIA


AAVV Manual prático para a elaboração de monografias Ed. Vozes (Petrópolis)
ALENCAR C. E GENTIL P. Educar na esperança em tempos de desencanto Ed. Vozes (Petrópolis)
ARLT G. Antropologia Filosófica Ed. Vozes (Petrópolis)
FIGAL G., Oposicionalidade. O elemento hermenêutico e a filosofia Ed. Vozes (Petrópolis)
FREIRE-MAIA N. A ciência por dentro Ed. Vozes (Petrópolis)
HANH T. Cinco treinamentos para a mente alerta Ed. Vozes (Petrópolis)
HEIDEGGER M. O que é isto – a filosofia? Ed. Vozes (Petrópolis)
GOMES M. Construindo as trilhas da inclusão Ed. Vozes (Petrópolis)
KÖCHE J.C. Fundamentos de metodologia científica. Teoria da ciência e pesquisa Ed. Vozes (Petrópolis)
LEFRANC J. Compreender Nietzche Ed. Vozes (Petrópolis)
MACHADO N.J. Educação e autoridade Ed. Vozes (Petrópolis)
PACHECO J. Escola da ponte. Formação e transformação da educação Ed. Vozes (Petrópolis)
PAGNI P. Anísio Teixeira Ed. Vozes (Petrópolis)
ROCHA R. Ensino da filosofia e currículo Ed. Vozes (Petrópolis)
SÁ MARTINHO L.M. Estética da Comunicação Ed. Vozes (Petrópolis)
SARTRE J.P. O ser e o nada. Ensaio de ontologia fenomenológica Ed. Vozes (Petrópolis)
TORRE S. e MORAES M. Sentipensar. Fundamentos e estratégias para reencantar a educação Ed. Vozes (Petrópolis)


TEOLOGIA


BOFF C. Introdução ao método teológico Ed. Vozes (Petrópolis)
CARIAS C.P. Teologia para todos. Manual de iniciação teológica Ed. Vozes (Petrópolis)
FIGUEIREDO F.A. Introdução à Patrística Ed. Vozes (Petrópolis)
KERSTIENS F. Vinho novo em odres velhos. Sacramentos da libertação Ed. Vozes (Petrópolis)
MOSER A. O Pecado. Do descrédito ao aprofundamento Ed. Vozes (Petrópolis)
VIDAL M. Ética teológica. Conceitos fundamentais Ed. Vozes (Petrópolis)


PASTORAL E ADMINISTRAÇÃO PAROQUIAL
ALTOÉ A. Organização paroquial. Conselhos, equipes e serviços pastorais Ed. Vozes (Petrópolis)
BATTISTINI F. A Igreja do Deus Vivo. Curso bíblico popular sobre a verdadeira Igreja Ed. Vozes (Petrópolis)
FRITZEN S. Exercícios Práticos de dinâmica de grupo Ed. Vozes (Petrópolis)
GARCIA J.L. Coordenador de pastoral. Um serviço à comunidade Ed. Vozes (Petrópolis)
NOGUEIRA L.R. Gestão administrativa e financeira eclesiástica Ed. Vozes (Petrópolis)
___________. Administração Paroquial. Procedimentos administrativos e financeiros Ed. Vozes (Petrópolis)
PEREIRA J.C. Atendimento paroquial Ed. Vozes (Petrópolis)
_________. Projeto Paroquial Ed. Vozes (Petrópolis)
_________. Assembléia Paroquial Ed. Vozes (Petrópolis)
_________. Manual da Secretaria Paroquial Ed. Vozes (Petrópolis)


ESPIRITUALIDADE
BOFF L. A Ave Maria Ed. Vozes (Petrópolis)
BOFF. L. O Pai Nosso Ed. Vozes (Petrópolis)
GRÜN A. Se quiser experimentar Deus Ed. Vozes (Petrópolis)
LELOUP J.Y. Caminhos da realização Ed. Vozes (Petrópolis)

Aquisições e doações de livros no mês de Junho/2010

As fases da vida celibatária

“É claro que a opção pelo celibato não se faz de uma vez por todas; de fato, ser celibatário não é questão de manutenção, mas de conquista permanente” (Amedeo Cencini).

• FASE 1: AMOR JOVEM, UM DESEJO QUE NASCE
O amor jovem é igual à paixão: sentimentos intensos e envolventes, sempre seguro e firme, portanto sincero. É um amor fresco, vital, mas também um pouco ingênuo e idealista e, por isso, algumas vezes pode ser pouco confiável. O importante é que este amor exista , a partir do impulso a algo belo, bom e verdadeiro. Por isso é preciso que as pessoas que iniciam sua caminhada de consagração conheçam que existe um nexo natural e constitutivo entre vocação e maturidade afetiva. É preciso entender a vocação à vida consagrada não só como uma vocação a servir, mas também como um chamado a amar de maneira totalmente livre e gratuita.

• FASE 2: AMOR ADULTO. UM DESEJO COM FORTE OPOSIÇÃO
Esta etapa, que geralmente acontece na casa dos trinta anos, é considerada um momento de consolidação, o que inclui a provação. Sem provação do amor não existe dinâmica de crescimento. Como diz o Eclesiástico: “Meu filho, se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na justiça e no temor, e prepara a tua alma para a provação” (Eclo 2,1). O problema não está na prova em si, mas na maneira em que ela é enfrentada, sobretudo a prova afetiva que se apresenta mais nesta fase.

• FASE 3: AMOR MADURO, DESEJO LIBERADO
Existe um ditado hinduísta que diz: “Até os vinte anos, uma pessoa aprende, entre os vinte e os quarenta se faz; ao redor dos quarenta começa a procurar a si mesmo”. Esta é uma etapa de renascimento, ao contrário dos que pensam que a crise dos quarenta é um tempo de angústia, vive-se melhor esta fase quando se tem uma visão de fé e um olhar mais maduro sobre si mesmo. A crise dos quarenta está marcada por duas coisas importantes: A) Mudança no sentido do tempo = pensa-se mais em aproveitar o tempo e se sente que já não se pode perdê-lo em coisas que não valem a pena. B) O medo de morrer, que tem vários significados e inclui a mudança de imagem em relação a si mesmo e em relação a Deus. O desafio essencial nesta etapa é uma segunda conversão, que pode ser procurada pela maior fidelidade a Deus e descentralização do eu e pela fé de vínculo e de consolidação.

• FASE 4: AMOR ATÉ O FIM, DESEJO REALIZADO
É evidente que o corpo envelhece antes da mente e do coração, e que pode ser sofrido enfrentar-se com a velhice. Trata-se então de um tempo no qual se vive de maneira plena a sabedoria. É um tempo de amor: onde há amor, aí está a maior prova de que um coração celibatário não pode envelhecer. É também a idade da transparência: no Oriente, o conhecimento é visto como a união entre a inteligência e o coração, isso é o que se procura nesta etapa da vida: que exista uma integração das fases passadas, através da memória, que leve uma pessoa celibatária a fazer e elaborar uma síntese de sua vida, refletindo Deus e os demais e dando respostas à sua própria existência.

Fonte: www.almas.com.mx

1º CONGRESSO MISSIONÁRIO NACIONAL DE SEMINARISTAS

Brasília, 4 a 10 de julho de 2010

Nestes últimos anos no Brasil, muitos seminaristas maiores revelaram-se particularmente sensíveis à questão missionária. Há cinco anos o Centro Cultural Missionário de Brasília vem organizando cursos de formação missionária, com a finalidade de introduzi-los ao estudo da teologia da missão, mediante a abordagem de questões fundamentais, fortalecê-los em sua consciência missionária e iniciá-los a uma prática evangelizadora próxima, inculturada, com horizonte universal.

Esses cursos se multiplicaram pelos Brasil afora em nível Regional, assim como outras iniciativas tais como missões de férias, jornadas missionárias, eventos de animação missionária envolvendo seminaristas, etc. Em numerosos seminários, surgiram Conselhos Missionários de Seminaristas (COMISEs).

Aparecida convida todo Povo de Deus a assumir decididamente a caminhada latino-americana pós-conciliar, a opção pelos pobres de Medellín (1968) e Puebla (1979), a inculturação e a opção pelos outros de Santo Domingo (1992) e colocar a missão no centro de suas atividades pastorais. Com efeito, ao impulsionar a missão estamos preparando a Igreja no Brasil para “uma nova primavera da missão ad gentes” (DAp 379).
Por ocasião do Ano Sacerdotal, pareceu-nos oportuno promover um evento que fosse avaliação da caminhada feita e articulação, reflexão, compromisso e avanço em vista de uma formação presbiteral profundamente missionária.

OBJETIVO GERAL:
Ajudar os seminaristas do Brasil a assumir a dimensão missionária universal da vocação cristã e presbiteral.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• aprofundar as motivações aptas a abrir os seminaristas para o horizonte da missão universal;
• discutir com os representantes dos seminaristas e formadores o modelo de formação atualmente em vigor à luz das urgências da missão universal e das diretrizes da Igreja.
• evidenciar o “modo missionário” de viver o ministério presbiteral no mundo de hoje;
• incentivar a criação e a articulação de Conselhos Missionários de Seminaristas;
• aproximar as casas de formação da atividade de animação missionária dos Conselhos Missionários Regionais e Diocesanos;
• suscitar o desejo de realizar eventos missionários para seminaristas em nível regional;
• promover vocações missionárias ad gentes entre os seminaristas do Brasil.

TEMA:
FORMAÇÃO PRESBITERAL PARA UMA MISSÃO SEM FRONTEIRAS.
__________________________

LEMA:
Chamados para estar com ele e enviados (Mc 3,14).

Controlando a si mesmo

O ser humano é um projétil, ou seja, é como uma bala que é lançada a determinado destino. Se somos lançados para um alvo, devemos ter em mente qual é esse alvo pois, caso contrário, corremos o risco de não atingir nosso destino, parando no meio do caminho, sem contemplar algum horizonte. Se não nos colocamos diante desse horizonte, não aproveitamos o tempo que temos para buscar a auto-realização. Estar plenamente realizado é estar de acordo com as circunstâncias ao redor de si; é estar aberto a deixar-se modelar; é estar livre para buscar dentro de si o autocontrole.

Ter controle de si mesmo leva o ser humano à busca de sua originalidade e o faz único diferente de todos, já que não somos iguais a ninguém. Quando todo esse processo não está em harmonia, criamos dentro de nós uma acumulação perigosa, que pode levar seja para o positivo como para o negativo; tanto para o fracasso como para o crescimento.

Essa acumulação se deve às experiências vividas no passado, tanto boas como ruins. Diante dela cabe a superação ou a frustração. Quase sempre vemos que certas passagens ruins de nossas vidas são bem marcantes: ficaram armazenadas e geraram raiva dentro de nós, simplesmente pelo fato de não terem se resolvido na hora e momento em que se originaram. Acontecimentos não resolvidos tendem a desenvolver algo que chamamos de dependência afetiva.

Isso pode ser entendido de dois modos. Antes de tudo, a afetividade faz parte de cada um de nós, pois é dom de Deus, e em segundo lugar, se a afetividade não é trabalhada, acaba se tornando algo incontrolável, e a pessoa termina por criar em si e em quantos lhe rodeiam dependências escravizadoras.

Como citamos acima, geralmente isso acontece por causa de problemas que tiveram origem em fatos tristes do passado. Nessas horas, só com a ajuda das pessoas de profissionais ou de pessoas que sabem ser um ombro amigo, pode-se resolver o problema; contudo, é preciso estar abertos para aceitar toda a ajuda que vier, dedicando-se para cada vez mais superar todos os problemas que se possa ter.

Sabemos que a fé nesses casos é bastante importante, pois é em Deus que na maioria das vezes encontramos a solução de muitos problemas da nossa vida. Em Cristo Jesus - que mostrou-nos o verdadeiro sentido e valor da vida – encontramos a força para superar as dificuldades que temos, pois Nele sabemos que todo obstáculo, toda “morte” que temos e teremos de passar, passará sempre a ser ressurreição.

Todas as vezes que perdermos o horizonte ou formos tentados a ceder à dependência afetiva, saibamos lidar com todas as nossas fraquezas de forma humana (ajuda de quem pode ajudar) e ao mesmo tempo divina (fé), uma colaborando com a outra!

Danilo Morozini (PROP)

O Reitor do Seminário - Propedêutico Pe. Luiz Gustavo Scombatti


Férias momento de partilhar!

Estamos encerrando mais um semestre com a graça de Deus! É momento de fazermos uma revisão de vida, olhando os acertos e erros cometidos ao longo desta empreitada; também é momento do justo e necessário descanso, tanto para nosso físico, quanto para o nosso psíquico.

Mas férias não significa ficar desocupado, vivendo na ociosidade e sem fazer nada. Férias é oportunidade para estarmos com nossas famílias, resgatando nossa história, estar em contato com os amigos que temos fora do ambiente do seminário e manter também sempre a comunhão e união para com a casa de formação e com as necessidades da nossa diocese.

Férias é momento de evangelizar! É oportunidade de realizarmos as Missões procurando levar a Boa Nova de Cristo para aquelas pessoas que ainda estão afastadas do Senhor. Durante as missões também nos deparamos com “situações limites” do povo de Deus, ou seja, entramos em contato com realidades carentes da cidade em que está se realizando este trabalho para sentirmos na pele quais os anseios do povo de Deus.

Para quem se dedica de coração ao trabalho missionário sente em seu coração uma alegria muito grande de ser realmente chamado por Deus para que os outros também possam ter contato com o nosso Salvador. As realidades encontradas no trabalho missionário nos levar a perceber que o mundo é muito maior do que aquela experiência que temos dentro dos muros do seminário.

Precisamos sim entrar em contato com estas situações sócias precárias que o nosso povo passa para percebemos que eles também são capazes de nos transmitir uma alegria interior que para quem olha de fora não seria capaz de imaginar, pois neste trabalho missionário todos os seminaristas aprendem mais do que ensinam.

Nas férias também não se pode esquecer de manter o intelecto ativo, para isso é necessário o contato freqüente com os livros para que o conhecimento possa sempre ser exercitado. Também durante este período devemos continuar assíduos na oração, pois somos homens de Deus que sentimos o chamado para segui-lo com maior intensidade. Por fim, não se pode perder durante as férias os vínculos de amizade gerados no seminários, pois constituímos uma grande família.

O Reitor do Seminário - Teologia Pe. Marcelo Adriano Cervi

“Revestindo-nos do escapulário de Maria”

Neste mês de julho ocorre a solenidade de Nossa Senhora do Carmo. Padroeira da cidade de Jaboticabal e também da Diocese, Nossa Senhora do Carmo é ainda a patrona do nosso Seminário Diocesano.

Alegramo-nos por ser um Seminário no qual a figura de Maria deve ser o paradigma do seguimento de Jesus Cristo! De fato, chamados a ser “um outro Cristo” como presbíteros, os seminaristas que aqui vivem, antes de tudo encontram em Maria um duplo estímulo para configurar-se ao Bom Pastor seja porque nela encontram o modelo realizado do discípulo missionário de Jesus seja porque sabem que contam com uma educadora capaz que, na força da intercessão, é capaz de formá-los como formou o Bom Pastor, Sumo e Eterno sacerdote.

Alegramo-nos também porque venerando Maria com o título “Senhora do Monte Carmelo” somos convidados a revestir-nos com o seu escapulário, sinal de consagração e serviço! Aqui aprendemos que o escapulário, antes que “amuleto” significa “vestimenta”: a veste daqueles que aceitam cingir-se com o avental que Cristo ensinou a usar no Lava-Pés, conduzindo assim à reta via a devoção popular do escapulário, na linha do próprio Vaticano II: “saibam os fiéis que a verdadeira devoção não consiste num estéril e transitório afeto, nem numa certa vã credulidade, mas procede da fé verdadeira pela qual somos levados a reconhecer a excelência da Mãe de Deus, excitados a um amor filial para com nossa Mãe e à imitação de suas virtudes” (LG 27).

Ao celebrarmos, portanto, a Patrona do nosso Seminário, buscamos reafervorar nossos sentimentos marianos que no fundo são “os mesmos sentimentos de Cristo de Jesus” (Fil 2,5) pois que “em Maria tudo se refere a cristo e tudo depende dele” (Marialis cultus, 25). Que ela alcance para cada um de nós, que nos revestimos de seu escapulário, a fidelidade e o amor apaixonado por Cristo e pela Igreja, sem o qual qualquer discurso sobre o sacerdócio e qualquer gesto ministerial esvaziam-se de sentido e perdem-se na multiplicidade de empenhos e tarefas que a vida impõe ao padre.

Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

Acontece no Seminário

* De 07 a 10 de junho, teremos a ASSEMBLÉIA ESTADUAL DA OSIB em Aparecida. Participam pela nossa Diocese o Pe. Luiz Gustavo Scombatti e o seminarista Fábio F. Senna (1º Teol).

* Na sexta-feira, dia 11 de junho, toda a Diocese de Jaboticabal se alegrará pelos 40 anos de Ordenação Episcopal de Dom Luiz Eugenio Perez com uma Missa em ação de graças, às 19h30, na Sé Catedral de Nossa Senhora do Carmo.

* No dia 25 de junho, faremos uma festa familiar de agradecimento ao Pe. Flávio José Profito que se prepara para deixar a formação dos estudantes de filosofia e se encaminha para estudos de Direito Canônico em Roma no 2º Semestre. Obrigado, Pe. Flávio!

Aniversariantes do Mês



06/06 – Izabel de Fátima Domingos da Silva (Funcionária Lavanderia do Seminário N. S. Carmo )

22/06 – Maria Aparecida Scandelai da Conceição (Secretária do Seminário N. S. Carmo )

27/06 – Matheus Vinicius Ferreira
(Seminarista Propedeuta)

Que Livro estou lendo ? (4/4)


"No Ritmo dos Monges"

Estou lendo ao livro, que por sua vez, é muito interessante, justamente por tratar sobre o tema: TEMPO. O tempo é algo, que hoje nos parece fugir de nosso domínio. “NO RITIMO DOS MONGES”, um livro escrito por Anselm Grün, foi uma indicação feita por um de meus fraternos companheiros de seminário, quando eu estava em nossa biblioteca.

O que nos salta aos olhos, em seu grau de importância é a capacidade de rezarmos acerca de nosso tempo. Hoje fazemos muitas coisas e presos neste ativismo, deixamos escapar de nossos ponteiros cronométricos o essencial e fundamental tempo de ORAÇÃO. Anselm Grün bem mostrando gradualmente o como devemos nos disciplinar para que possamos aumentar nossa dimensão espiritual.

Como devemos usar nosso tempo? Qual é o momento de rezar? Os monges rezam? Qual a importância do tempo em nosso dia-a-dia? Estas são algumas perguntas que são respondidas no decorrer da leitura deste fabuloso livro. Portanto, se alguém se identificou em algumas destas dificuldades questionadas acima, não evite em adquirir “NO RITMO DOS MONGES”, e fazer esta belíssima leitura para a própria vida.

E sendo assim, deixo a todos a leitura deste iluminado livro que tanto esta me ajudando. Esta leitura não é algo que nos leva a uma mudança radical, mas gradual. Devemos ler e viver este livro de modo pedagógico, passo a passo, dentro de um RITIMO DE ORAÇÃO e convívio comunitário. Obtendo assim, uma maior disciplina nos horários e aumento na espiritualidade do cotidiano de nossos afazeres.
Paulo Augusto Sesso Salazar (1° TEO)

Que Livro estou lendo ? (3/4)

REFLEXÕES SOBRE O SACERDÓCIO. CARTA A UM JOVEM PADRE REFLETINDO SOBRE A PRÓPRIA VOCAÇÃO

Neste mês debruço-me sobre um livreto pequeno no porte mas grande no conteúdo e na mensagem que deixa a nós, presbíteros, no contexto do encerramento do ANO SACERDOTAL. O opúsculo se intitula REFLEXÕES SOBRE O SACERDÓCIO. CARTA A UM JOVEM PADRE, de autoria do cardeal Francis Arinze. Um livro simples, de leitura agradável, que brota do coração de quem conta 50 anos de padre e deseja partilhar a experiência vivida, enfatizando os pontos que motivaram e sustentaram seu compromisso ministerial: apreço pela vocação, amor, estilo evangélico de vida, oração, apostolado, relacionamento inter-pessoal, dificuldades da vida, velhice e entrega da missão nas mãos de Deus. É endereçado aos jovens presbíteros, numa espécie de carta, na qual o autor ressalta os fundamentos da vocação sacerdotal: amor a Cristo, paixão pela Igreja, zelo pelo anúncio do Evangelho. Uma excelente leitura espiritual, capaz de ajudar a penetrar o âmago da entrega de si a Cristo e à Igreja e reafirmar as reais motivações vocacionais.

Pe. Marcelo Adriano Cervi (Reitor TEO)

Que Livro estou lendo ? (2/4)

“A vida afetiva dos que não se casam” de João Mohana.

Será que temos uma vivência afetivamente madura? João Mohana em seu livro “A vida afetiva dos que não se casam” explana e explora fundamentos teológicos e psicológicos e, também, integra pedagogias muito interessantes sobre essa dimensão humana.

O livro em si está dividido em duas grandes partes. Num primeiro momento, Mohana aborda fundamentos onde se evidencia que nossa afetividade está inserida em nossa personalidade humana e coexistindo junto a nossa cultura (educação, temperamento, relacionamento). Já num segundo momento, nos mostra pedagogias para alcançarmos uma vivência afetivamente madura. Integra a afetividade desde o autoconhecimento, depois, passando pelas relações humanas, o encontro e a intimidade com Deus e, por fim, o equilibrar afetividade e razão.

Recomendo o livro para você que busca, principalmente, o ministério presbiteral, pois irá ajudá-lo a resolver muitos conflitos internos e a meditar um pouco sobre a sua afetividade. Boa leitura!
Robert Ferreira (PROP)

Que Livro estou lendo ? (1/4)


O Canto do Espírito: Meditações sobre o Veni Creator

Nas semanas que antecedem a Liturgia de Pentecostes, isto é, nas últimas do Tempo Pascal, começam a soar na Igreja mais fortemente as invocações ao Paráclito, cuja vinda é o cumprimento da promessa de Jesus que não quis deixar-nos sós, mas quis enviar-nos do Pai um Defensor. O livro que ora leio e indico é uma proposta para quem quiser aventurar-se em conhecer melhor o Espírito Santo, a partir da Escritura, dos textos dos Santos Padres e também do que disseram dele durante a vida da Igreja. Penso que seja de grande importância sua leitura, pois é no tempo em que foram abertas as “janelas da Igreja para o Espírito” que O vemos desconhecido por muitos.

Como seu autor, Frei Raniero Cantalamessa, capuchinho, nos apresenta, o “território” a “ser explorado” é o Espírito Santo. Mas há um meio eficaz que nos faz partir para a exploração, ou melhor, há um mapa seguro que nos indica o caminho a seguir. Tal mapa é o hino do Veni Creator, que “encerra em si uma grandiosa visão teológica sobre o Espírito Santo na história da salvação.” Por isso, com muita razão, o livro é considerado uma “suma teológica do Espírito Santo”; mas, além disso, é muito mais que um frio tratado científico, é uma “obra vibrante em espiritualidade e paixão pelo Espírito”.


Nos nossos tempos uma viva experiência com o Espírito Santo é essencial e Frei Raniero soube como fazê-la e como transmitir aos leitores “o encanto e o entusiasmo pelo Doce Hóspede da alma, o Espírito Paráclito!” De fato, não há outro modo de conhecer o Espírito fora da Escritura que não seja a experiência. Ao Pai podemos conhecer pela Escritura e pela
filosofia, pois Deus se apresenta como verdade necessária à razão humana; ao Filho podemos conhecer pela Escritura e pela história, já que ele durante um tempo esteve entre nós, encarnado e “visível”. Ao Espírito é a experiência que dele podemos fazer, além da Escritura, que nos fornece os meios para conhecê-lo melhor e, consequentemente, amá-lo mais. Sem medo de errar, digo: vale a pena ler O Canto do Espírito. (CANTALAMESSA, Raniero. O Canto do Espírito: Meditações sobre o Veni Creator. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.).

Sebastião de M. Viana Jr. (3° FIL)

Acolhida do Informativo "Cor Unum"


Queremos acolher com alegria “Cor Unum”, dando-nos esta oportunidade de uma comunhão um pouco mais efetiva da vida e da formação de nossos futuros presbíteros.
O Seminário como ‘comunidade educativa em caminhada’ e que quer reviver a experiência formativa do Cristo para com os Apóstolos (cf. Patores Dabo Vabis, 60). E é dentro da perspectiva desta formação para a missão, no serviço à comunidade, que se mostra oportuno este periódico que vem nos falar da vida e da experiência de caminhada de nossos seminaristas, despertando ainda mais a responsabilidade de todos neste processo vocacional e formativo, pois ‘o ministério do Presbitério existe em favor da Igreja’ (PDV 16)


Pe. Paulo Miki – Orientador espiritual

A Paróquia de Origem e a Própria Família no Processo Formativo Presbiteral

“Antes mesmo que te formasse no ventre materno, eu te conheci; antes que tu nascesse, eu te consagrei (Jr 1,5)”

Na formação dos candidatos ao sacerdócio, não se deve perder o foco de viver no seguimento de Jesus Cristo como os Apóstolos. Formamos uma comunidade: a dos discípulos de Jesus. Somos uma comunidade de escolhidos de Deus.

Nas nossas comunidades cristãs, todo tipo de vocação surge. Deus nos chama em um lugar, junto de um povo, dentro de um contexto comunitário, por isso devemos sempre levar em consideração na nossa formação a origem, o “seio” da nossa vocação: a nossa Paróquia de origem, no meu caso a Paróquia São Sebastião de Pitangueiras – SP, aonde tudo começou. É de indispensável importância o carinho, amor e o respeito para com lugar, o padre e a comunidade onde Deus semeou nossa vocação.

Juntamente da comunidade está a nossa família. Deus também nos chama dentro de um contexto familiar, e assim como na nossa comunidade paroquial, devemos levar em consideração a nossa família como raiz, os seres geradores de vocações. Assim, a família também faz parte da nossa formação no seminário e com muito amor, respeito e carinho devemos olhar e rezar pelos nossos pais, irmãos e familiares.

Para ser uma comunidade fraterna a caminho do sacerdócio com autêntica vocação, devemos estar vinculados à nossa raiz, a origem de onde viemos. Por isso, o Seminário sempre nos dá a possibilidade de visitarmos nossa comunidade de origem e nossa família, em vista também da nossa formação. Já nos dizia o papa João Paulo II em sua exortação apostólica pós-sinodal, Pastores Dabo Vobis, sobre a formação dos sacerdotes nas circunstâncias atuais: “A família, a comunidade paroquial, a pastoral juvenil e vocacional, são fontes de ajuda e apoio na caminhada formativa para o sacerdócio”.

Giliard Felipe Nascimento (1° FIL)

Desejo de Deus

Antes de encontrar-se com Deus e ouvir a Sua voz, é necessário que haja uma preparação interior. Preparar-se significa garantir o que deseja, como por exemplo, um jogador de futebol que deseja fazer um bom jogo e garantir a vitória para o seu time, deve preparar o seu físico, exercitar-se para bem desempenhar. Assim como o preparo físico do jogador, o cristão que deseja “manter esse contato” pessoal com Cristo necessita se preparar espiritualmente. O Documento de Aparecida apresenta no parágrafo 226 a importância de reforçar a experiência religiosa na Igreja: “(a) Em nossa Igreja devemos oferecer a todos os nossos fiéis um “encontro pessoal com Jesus Cristo”, uma experiência religiosa profunda e intensa, um anúncio querigmático e o testemunho pessoal dos evangelizadores, que leve a uma conversão pessoal e uma mudança de vida integral”.

Como funciona o primeiro passo do processo de preparo espiritual? Simples! Você já deve ter tido um encontro pessoal com Cristo, digamos, uma “conversão”. Analisando este momento, vamos meditar sobre algumas questões:

-Você já se conscientizou sobre a necessária presença de Jesus na sua vida e na sua história?
-Está convencido que Jesus é a Luz que ilumina as suas trevas? Que coloca sentido na sua vida?
-Que Jesus é o seu verdadeiro Mestre e Pastor?

A experiência de encontro com Deus é o primeiro passo dessa caminhada de aprofundamento. Através do encontro nasce um desejo de perfeição, de encontrar-se verdadeiramente com o Pai e a vontade de caminhar e viver junto a Ele.

É necessário receber Deus com intensidade, assim mesmo como você é! Afinal, Ele é o Bom Pastor, que acolhe e é capaz de deixar as outras 99 ovelhas para ir ao seu encontro como o Pai misericordioso da parábola do filho pródigo.

É interessante também ressaltar que é necessário dedicar um tempo diário para Deus para que não se esqueça que Ele atua em todos os segundos de sua vida e que nenhum fio de cabelo cai de sua cabeça sem a permissão D’Ele.

Portanto, como alguém que caminha pelo deserto, com muita sede de água, tenhamos essa sede de Deus e empenhemo-nos em mergulhar profundamente em sua graça, mais e mais, obedecendo e amando livremente, sobretudo neste tempo em que a Igreja vive o Pentecostes, a vinda do Espírito Santo que dá a vida e santidade a todos.
Luis Fernando Alves de Oliveira (PROP)

Idade Perfeita

Numa terça-feira no encontro com a psicóloga juntamente com os integrantes da casa de formação Filosofia e Teologia trabalhávamos com um vídeo do historiador Leandro Karnal que nos relata sobre a utopia da idade perfeita e que gostaria de fazer uma reflexão acerca deste tema.

Na sua discussão sobre o tema observamos que nos dias de hoje há uma grande insatisfação em todas as idades de uma vivência do presente, pois os jovens querem ter a liberdade para fazer o que pensam, resolver tudo, ser uma pessoa independente, ter uma idade avançada, enquanto percebemos nas pessoas adultas de idade avançada, são aquelas que querem retroceder ,ou seja, voltar à sua juventude nos modos de falar, expressar, no jeito de vestir tendo uma alma que vê o envelhecimento como um apodrecimento sem significado.

Quando não vivemos o nosso tempo, nosso momento ou idade, nos tornamos pessoas infelizes mediante a realidade que vivemos, porque quando chegamos a idade desejada caímos em desânimo querendo voltar à idade que se estava , pois lá se sentia feliz. Por muitas vezes neste vai-e-volta e desejos não realizados, o homem acaba sofrendo de depressão e angústia.

Sem viver este presente, podemos fazer o seguinte questionamento: será que passamos a vida esperando pela idade em que seremos plenamente felizes?

Ou Será que nos dias de hoje buscamos por utopias? Utopias estas que são aqueles ideais, o de sonhar algo melhor para uma sociedade, para minha vida ou para minha própria idade.

Assim constatamos que o homem contemporâneo em meio a pós-modernidade é aquele ser insatisfeito, pois está em constante busca de algo novo através de um consumismo intenso, numa idade perfeita para se viver e permanecer nela, numa felicidade perfeita, sem sofrimentos, sem obstáculos a enfrentar e também sem conquistas. É um homem que vive para si mesmo no seu individualismo e num cultivo ativo do seu corpo do jeito que sociedade capitalista nos pede.

Portanto é importante que hoje vivamos o momento presente buscando os valores e também as virtudes que norteiam nossa vida para um crescimento constante no dia-a-dia como a prudência, fortaleza para os momentos difíceis, a temperança e a justiça para que possamos ter um grande sentido para a vida tendo como guia os dons do Espírito Santo e que a incerteza não habite em nosso viver, porque ela pode nos matar e impedir que caminhemos com segurança, fazendo com que permanecemos na fase (idade) que estamos, se somos jovens hoje, vivamos nossa juventude, ou se somos pessoas adultas e idosas, vivamos este momento como único, não tendo trocas de um papel para o outro, pois no mundo precisamos das crianças, dos jovens, dos adultos e dos idosos caminhando cada um na sua vocação e no seu papel mediante à sua sociedade.

Daniel Bento Bejo (2° TEO)

O Reitor do Seminário - Propedêutico Pe. Luiz Gustavo Scombatti



“Tirado do meio do Povo em favor do povo” (Hb 5,1)
Amados irmãos e irmãs paz em Cristo!


O mês de junho este ano é muito especial para nós, pois junto com a festa do Sagrado Coração de Jesus, celebraremos o encerramento do Ano Sacerdotal. Olhando para a caminhada da vida podemos sentir que no sacerdote está a Imagem de Cristo, pois com o sacramento da Ordem ele recebe a missão de ser a presença de Cristo no meio do mundo.

O sacerdote é tirado do meio dos homens pra estar a serviço dos homens (Cf. Hb 5,1). É aquele instrumento que Deus utiliza para estar dirigindo uma comunidade de fé como o pastor que não deixa o rebanho se perder. Por isso, o sacerdote é aquele que deve amar o povo que Deus lhe confiar, colocando-se como o primeiro a servir às necessidades da comunidade.

Além disso, o sacerdote é aquele que oferece o Santo sacrifício para que Deus aceite os dons que apresentamos todas as vezes que celebramos a Eucaristia; é aquele que introduz a pessoa na comunidade através do Batismo e aquele que escuta as necessidades e anseios do povo pelo sacramento da Reconciliação.

O padre deve deixar transparecer em sua imagem o rosto de Cristo, se fazendo simples e deixando a vontade de Deus conduzir a sua vida; é aquele que faz sua oferta diária, através da oração, da caridade e do amor fraterno. Deve ser o portador da esperança como aquele que anima a comunidade para não deixá-la cair no comodismo e no marasmo que muitas pessoas vivem.

Ser sacerdote é ser um enviado para cumprir a vontade de Deus onde lhe for desejado, assim exige-se do consagrado um despojamento de si que deve sempre ser sentido diante do chamado vocacional que Deus um dia colocou em seu coração. Hoje em dia é um grande desafio para os jovens perceber o chamado para a vida religiosa, mas isso não pode ser visto de modo negativista, pois com a graça de Deus ainda temos jovens que estão respondendo ao chamado do Senhor para servir a Igreja.

Que ao encerrarmos este Ano Sacerdotal não cessemos de rezar pelos sacerdotes, pois são homens que precisam de muita oração de toda a comunidade para melhor servir a Cristo. A comunidade deve sempre rezar pela perseverança e fidelidade de seus sacerdotes para que eles continuem sendo um verdadeiro testemunho de Cristo no meio do mundo!

O Reitor do Seminário - Filosofia Pe. Flávio José Profito



A GRAÇA E A RESPONSABILIDADE DE SER FORMADOR

Após sete anos servindo a Igreja como Formador dos futuros padres, primeiro na etapa do Propedêutico e, depois, da Filosofia, chegou o momento de assumir uma nova missão.

Antes, porém, de deixar o processo formativo é importante e necessário dar um testemunho pessoal deste tempo vivido nas Casas de Formação, junto aos formandos.

Em primeiro lugar, dizer que ser formador é uma GRAÇA recebida de Deus, mediante a Igreja que me chamou a servir. E, por ser uma Graça, venho aqui AGRADECER ao mesmo Deus e a Diocese de Jaboticabal, na pessoa de nosso Bispo Diocesano, Dom Fernando. Agradecer porque, neste tempo, aprofundei em mim pessoalmente as várias dimensões da formação para poder, assim, ser instrumento na formação dos futuros padres.

Em segundo lugar, tenho a plena consciência de que ser formador é uma grande RESPONSABILIDADE, no sentido de responder diariamente com uma vida autêntica a esta missão, para ser uma mediação segura entre o modelo ideal de padre, que é JESUS CRISTO, O BOM PASTOR, e o formando que é chamado a se configurar a Ele.

Neste tempo em que, ao mesmo tempo, vivemos o ANO SACERDOTAL e nos deparamos com a infidelidade de alguns padres, o Senhor nos dá a grande oportunidade de assumirmos com fidelidade, alegria, humildade e responsabilidade o ministério ordenado. Por isso, Formadores e Formandos são chamados a olhar para Cristo e com Ele dizer: “eu vim para fazer a vossa vontade, ó Pai” (Hb 10,7).

Agora que sou enviado a aprofundar o Direito Eclesiástico para melhor servir a Igreja, despeço-me agradecido, peço perdão pelas falhas cometidas e desejo aos Seminaristas e aos Formadores uma frutuosa caminhada. Estarei em comunhão e em oração por todos vocês!

O Reitor do Seminário - Teologia Pe. Marcelo Adriano Cervi


“O sacerdócio é o amor do coração de Jesus”
Santo Cura D`Ars


Acompanhando as correntes de vida que impulsionam a Igreja neste mês de junho, queremos brindar nosso Seminário com um MÊS SACERDOTAL. Acompanharemos o desfecho do “Ano Sacerdotal” com muita alegria e esperança a faremos deste tempo um tempo de oração intensa pelos nossos presbíteros e pelos que se encaminham ao ministério presbiteral.

Nossa Diocese tem motivos mais que de sobra para um tempo assim: será o mês do jubileu episcopal de Dom Luiz (40 anos), será um mês de Ordenações (dos nossos amigos Gebara, Francis e João Nicácio), um mês de muita oração pela santificação dos presbíteros e dos seminaristas (Festa do Coração de Jesus).

Neste mês buscaremos – na oração incessante comunitária e pessoal e no estudo feito com mais fidelidade, na penitência pessoal e escondida e na alegria da convivência fraterna – aprofundar o real motivo de nosso estar numa Casa de Formação buscando em Cristo Bom Pastor a beleza do sacerdócio e as conseqüências do ser padre na sociedade de hoje. Nossas casas de formação deverão primar neste mês por um elevado cultivo do “espírito presbiteral” e pelo estímulo da contínua busca de nossa identidade mais profunda, a partir da amizade com o Senhor Jesus e da confiança que Ele tem em cada padre para continuar a ser uma presença Sua no meio do mundo no serviço desinteressado, na entrega integral de si, na paixão pela missão.

Com nossos Bispos do Brasil inteiro “queremos reafirmar nossa satisfação e confiança pela multidão de Presbíteros que, identificados com Cristo, compartilham as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias das comunidades que lhes são confiadas (cf. GS 1). Busquem sempre construir a comunhão fraterna, a exemplo das primeiras comunidades, nas quais “todos eram perseverantes em ouvir o ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, na fração do pão e nas orações. (...) Todos os que abraçavam a fé viviam unidos e colocavam tudo em comum” (At 2, 42-45)” (Carta dos Bispos aos presbíteros – 48ª Assembléia geral da CNBB).

A todos de nosso SEMINÁRIO convido, pois, para um mês eucarístico e sacerdotal, mês do Coração de Jesus, que podemos ver no coração de cada sacerdote!

Capa
Junho/2010
Ano I
Edição II



 

Aniversariantes do Mês


03/05 - Pe. José Sidney Gouvêa Lima (Professor)
18/05 - Bruno Cesar Siqueira (Seminarista Teologia)
25/05 - Alexandre Malagutti (Seminarista Propedêutico)
25/05 - Pe. Rodrigo Antonio Biso (Professor)
26/05 - Cleber Bernardo (Seminarista Propedêutico)
31/05 - Renan Cicero Beijo (Seminarista Filosofia)

DESEJAMOS A TODOS OS
ANIVERSARIANTES DO MÊS UM GRANDIOSO FELIZ ANIVERSÁRIO, COM MUITAS FELICIDADE E REALIZAÇÕES COM MUITAS BÊNÇÃOS DO SENHOR!
A TODOS PARABÉNS!

Acontece no Seminário

* De 03 a 07 de maio, os diáconos Francis Franco de Oliveira e João Nicácio Pereira, bem como o Sr. José Jorge Gebara, estarão fazendo o retiro de preparação para as Ordens. Os diáconos estão prestes a receber a Ordenação Presbiteral e o Sr. Gebara em breve será ordenado Diácono Permanente. Todos estarão com o Pe. Marcelo Cervi em Atibaia.
* De 13 a 16 de maio, os semianristas Rosinei Erasmo (4º teologia) e Bruno C. Siqueira (3º teologia) estarão participando como delegados da Diocese (e do Seminário) do XVI Congresso Eucarístico nacional em Brasília. O Rosinei participará do Simpósio de Bioética e o Bruno do simpósio de Teologia.
* De 24 a 27 de maio, acontece o Retiro anual do Clero no Convento dos capuchinhos, em São Pedro. Participam com Dom Fernando e o clero os padres Marcelo e Flávio, restando em casa com os seminaristas o Pe. Luiz Gustavo.

Que Livro estou lendo ? (3/3)

A vida em Cristo
- Raniero Cantalamessa -

A Igreja, a partir do vaticano II, se propôs dialogar com o mundo. Uma das características dessa Igreja é o seu caráter ecumênico. Por isso não se pode pensar em um ponto comum que unem as igrejas cristãs a não ser que esse ponto seja essencialmente Jesus Cristo.

É por essa Razão que senti impulsionado a apresentar nesse espaço um pequeno comentário sobre a obra: “A Vida em Cristo”, de Raniero Cantalamessa, um frade Franciscano capuchinho conhecido tradicionalmente por proferir, no lugar do Papa, a homilia na Basilica de São Pedro na tarde da Sexta feira da Paixão.

Este belíssimo livro, de caráter ecumênico, está dividido em treze capítulos, que possibilitam o contato com temas importantes que ajudam no entendimento da carta de São Paulo aos Romanos e ao mesmo tempo, fortifica a fé e a espiritualidade daqueles que se aventuram em percorrer o curso de 247 páginas. Curiosamente, fortificar a fé é um dos objetivos principais desse livro que, por sua vez, pretende atingir os próprios objetivos que levou o apóstolo Paulo a escrever a carta aos Romanos.

No primeiro capítulo desse Livro é explicitado, a partir do tema, o valor do homem aos olhos de Deus. “Amados por Deus”; este tema mostra um ponto de suma importância e indica o dever do homem em amar a Deus, não como causa primeira, mas como conscientização de que, na verdade, Deus nos amou por primeiro. Isso leva-nos a entender que Deus, ao amar, não busca sequer a sua glória. Sua glória nada mais é do que dispensar o amor de forma gratuita ao homem. “A Gloria de Deus é o homem vivo” (Sto Irineu).

Partindo do principio do Amor gratuito de Deus, o livro “A Vida em Cristo” vai explicitar toda a fraqueza humana a partir do pecado de todos, depois disso, nos trás toda a questão da justiça no entendimento paulino – daqui a celebre afirmação: “justificação pela fé”, que supõe a conversão e adesão, a Jesus Cristo.

Nesse aspecto passamos ao entendimento da Paixão de Cristo; esse justo foi condenado a morte por nosso pecado, ressuscitou para a nossa justificação (Cf Rm 4, 25). Essa ressurreição passa a ser para os homens, a fonte de esperança: “A ressurreição de Cristo é, para o universo espiritual, o mesmo que foi para o universo físico a “grande explosão”, que deu energia e inicio de um processo de expansão que ainda continua. A cada dia e a cada época, surgem dons na Igreja; surgem novas formas de continuar a vivência cristã.

Transcorrendo sobre assuntos desse nível, chegamos ao capítulo décimo com bases para trazer para a vida o entendimento da frase: “A caridade não seja fingida”. Aqui está o cerne do amor Cristão destacado nesse livro e também na carta de Romanos. Temos que responder com a nossa vida, segundo o dito de Cantalamessa, ao que Deus obrou por nós em Cristo. Para isso, nossa obrigação é produzir os frutos do Espírito Santo que recebemos.

Antes de terminar, convém destacar o tema da Obediência, que é um tema celebre em Paulo e que explicitamente é posto nesse livro para nos mostrar a necessidade da escuta atenta da Palavra de Deus, tal como Jesus praticava. Essa obediência colhe sua última conseqüência, se assim for preciso, no derramamento de sangue na cruz. Nesse sentido não é difícil entender plenamente que “vivemos para o Senhor”.

Enfim, Cantalamessa destaca num dado momento de sua conclusão, a palavra do próprio apóstolo Paulo que indica, na dinâmica de viver para o senhor, o descentralizar-se do homem de seus próprios interesses e de seu fechamento à existência propensa a sua própria satisfação. Cantalamessa mostra que a verdadeira vida em Cristo, significa, de fato, viver para o Senhor : “Não sou mais eu que vivo, mas Cristo que vive em mim” (Gl 2, 20).
Rosinei Erasmo - 4° TEO

Que Livro estou lendo ? (2/3)

Como a Igreja Católica construiu
a civilização ocidental

Estou lendo pela segunda vez o excelente Livro Como a Igreja Católica construiu a civilização ocidental, que dá uma imagem clara da contribuição da Igreja ao mundo em que vivemos. Em épocas tão difíceis, com tantas críticas à Igreja como “instituição”, cabe bem uma reflexão séria sobre o seu papel hoje e sua história de benemerência diante da própria humanidade. Qualquer intelectual coerente com os fatos e todo filósofo de bom porte saberá enxergar nestas páginas uma outra face da história e conseguirá entender a Idade Média com uma outra roupagem que não aquela já gasta (e irreal) de idade das trevas(colocando neste jargão a presença da Igreja). Presenteei alguns exemplares a professores universitários, formadores de opinião, pois não é raro encontrar, no ensino público e particular, gente que quando abre a boca para falar da Igreja não sabe vê-la separada da inquisição e não incentiva os alunos a compreender sua influência positiva na configuração do Ocidente.

Pe. Marcelo Cervi

Que Livro estou lendo ? (1/3)

Qual a importância da leitura em minha vida?
Ela é fundamental para formação do meu ser, em constante transformação?

Sabemos que, estando num processo de permanente formação, a leitura é parte essencial do nosso crescimento, do nosso alargamento de horizontes, da nossa busca de sentido profundo para a vida. A leitura nos forma e transforma o mundo que nos cerca; por isso, cabe a nós, através de uma boa leitura, formar um mundo novo para novos homens, pois, como disse Monteiro Lobato: “Um país se faz com homens e livros”.
Viemos então indicar-lhes um ótimoe prazeroso livro, que nos permite saborear a pura reflexão acerca daquilo que muitas vezes vivemos sem nos dar conta de que estamos vivendo. “Qual é a tua obra?”- editora Vozes, de Mário Sergio Cortella. Neste livro ele nos leva a refletir sobre o que deixaremos para a posteridade. Qual a marca que deixaremos impressa neste mundo? Ou será que vivemos levando os dias sem nenhum sentido ou preocupação com a herança que reservaremos aos que vierem depois de nós? Igualmente, ele nos leva a pensar: nós nos encontramos naquilo que fazemos? O professor Cortella, com oportunas provocações, nos conclama a construirmos a cada dia, munidos das melhores ferramentas do pensamento filosófico, uma obra duradoura, que perpasse e lance luzes sobre a vida das pessoas. Basta de pessoas medíocres! O mundo precisa de pessoas que realmente façam a diferença a partir do seu modo de pensar e reger o mundo. Através de boas leituras também podemos formar bons seres humanos. Tenham todos uma boa Leitura!

Bruno Luiz - Seminarista do 3º Ano de Filosofia

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