Está chegando a grande festa de nossa Padroeira NOSSA SENHORA DO CARMO !


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"Aniversariantes do mês!"



"Mês de Julho"

04 - Pe. Adilson Pedro da Silva (Formador Espiritual)
08 - Angela Maria p. P. Rodrigues (Funcionária)
09 - Leandro da Silva Nandes (Filosofia)
20 - Sebastião de Magalhães V. Junior (Teologia)
20 - Jonatan Apdo Goes da Silva (Filosofia)
31 - Pe. Luis Fernando Néris de Souza (Diretor Espiritual)



Felicidades ! Que o Senhor Nosso Deus derrame suas Bençãos sobre vocês, que nos alegra sempre com vossas amizades ! Deus abençoe !

“Para Deus sonhar em mim, preciso me esvaziar”

“Nada nos falta!” Deus sempre nos proporcionou tudo, começando pela vida, que é uma vocação preciosa. Devemos estar abertos ao novo a cada dia, assim Deus dá força e nos sustenta para seguirmos nossa vocação, ensinando aos outros o quanto é bom viver, o quanto é bom entregar a vida nas mãos de Deus, pois ele nos levará e nos guiará por caminhos maravilhosos; basta confiar, Deus sabe o que é bom para nós.

Desde criança aprendi que ser gente é amar e transmitir o que Deus nos transmite, isolar-se não adiantará muita coisa, é preciso testemunhar, comunicar a ação de Deus em nossa vida.

Deus cuida da nossa história, em cada passo da nossa vida existe um tempo, existe uma hora, é preciso respeitar o tempo de Deus e o seu modo de agir. Esperar em Deus é esperar resultados esplêndidos que só conhece quem é íntimo d’Ele.

A força na caminhada vem só e totalmente do Espírito Santo de Deus que nos ilumina, por isso, esperando, esperei no Senhor e Ele atendeu meu clamor. Dei o meu “Sim” e agora só a Ele pertencem todas as obras que eu fizer em seu Nome.

A presença do Espírito Santo de Deus em nossa vida nos reacende a chama da Missão, recria o que o mundo quer destruir. Como em Pentecostes, vem viver em nossos corações, nos une à criação de Deus para que possamos entrar em harmonia e sermos realizadores do Reino junto com os irmãos em Cristo. Basta você e eu conquistarmos o outro pelo que o Senhor, nosso Deus, nos coloca todos os dias.


Particularmente, quero agradecer por tudo o que recebi de todas as pessoas, primeiramente pela minha vocação que Deus me confiou. A Dom Fernando que me acolheu na Diocese, aos meus formadores e aos seminaristas com quem, com todo carinho, me relacionei muito bem, como se fôssemos uma família, aliás, parte da grande família de Deus. Não posso deixar de falar das pessoas com quem fiz amizade nos Institutos onde estudei, IAF (Instituto Agostiniano de Filosofia) e CEARP (Centro de Estudos da Arquidiocese de Ribeirão Preto). Foi muito boa a convivência! Também agradeço ao povo de Deus com o qual sempre estive ligado nas paróquias onde fiz estágio (São José Operário – Jaboticabal, Menino Jesus de Praga – Franca, Nossa Senhora da Conceição Aparecida – Itirapuã, Nossa Senhora da Conceição Aparecida - Terra Roxa, São Benedito – Monte Alto e Santa Tereza de Jesus - Jaboticabal) e aos Padres que me acolheram e me deram a oportunidade deste serviço. Todos estão preservados em meu coração.

Uma coisa especial que Deus também nos concede é a amizade. Há aqueles que são próximos e há aqueles que mesmo distantes sabem da nossa existência.

Foi muito bom passar um tempo da minha vida, da minha formação inicial nesta diocese e tenham certeza que levarei esse nome onde for. Pela experiência que tive aqui, a certeza é de que me enriqueceu muito e me ensinou o que é ser discípulo misisionário.

“Ide por todo mundo, fazei-os discípulos meus” (Mt 28,19a), essa frase – e tantas outras! – ressoou em meu coração desde o início em que Deus colocava no meu coração o seguimento de seu Filho e nosso Mestre. Hoje sei que o quanto é importante para mim e principalmente para a Igreja de Cristo o ideal é “fazer acontecer o Reino de Deus”, uma frase que nosso Bispo sempre elencou em suas pregações e é neste sentido que a configuração só se tornará plena quando eu inserir cada vez mais em meu coração que “para Deus sonhar em mim, preciso me esvaziar”.



" Enviai, Senhor, muitos operários para vossa messe, pois a messe é grande e os operários são poucos! "
(cf. Mt 9,38) 

Tibério Teixeira Filho (3° TEO).

"Seremos salvos pelo amor"

“Ao entardecer da vida seremos julgados pelo amor “ 
(S. João da Cruz) 

Deus ama o ser humano. O amor de Deus está no começo de tudo (Deus cria por amor) e igualmente ao término de tudo (Deus plenifica e salva sua criatura pelo amor). Uma ideia que está muito presente em nossos corações é a questão da salvação: seremos salvos ou não? A pergunta não é se seremos salvos ou não. A pergunta é se queremos ser salvos ou não.

Por muitos anos a Igreja, nossos avós, nossos pais nos carregavam e ensinavam que Deus estava vendo tudo o que nós fazíamos sempre pronto a nos castigar e escrevia tudo no seu livro para, no fim da vida, nos punir; pregava-se um Deus bravo, um velho barbudo sempre mal-humorado, mas hoje, com uma compreensão mais madura, bem sabemos que Deus é amor, alegria, bondade. Como nos ensina a Sagrada Teologia da Salvação, Deus não condena ninguém, somos nós que, quando estivermos diante da Beleza suprema, da Verdade suprema, da Bondade suprema, nos julgaremos merecedores ou não de estarmos no convívio de Deus. Deus nunca desiste de nós, mas somos livres para escolher estar em comunhão com Ele ou não. A possibilidade da salvação é para todos, mas nem todos acolhem a salvação.

Papa Bento XVI, ainda quando era cardeal, nos dizia que: “Deus é tão misericordioso e bondoso ao ponto do inferno nunca ter sido inaugurado por ninguém”. Como sabemos, ir para o céu é uma escolha que nós fazemos mediante nossa maneira concreta de vivenciar o amor e, vivenciando o amor, experimentar Deus, que é o Amor maior. Agora, inferno pode ser o outro lado da moeda, quando nós rejeitamos o amor de Deus, quando nós não amamos os irmãos e quando também nós não nos amamos, fazemos a opção de nos afastarmos de Deus. Isso é inferno. Temos uma visão muito fantasiosa do inferno: um lugar cheio de fogo, com diabinhos cheios de chifres e com um tridente. Isso são imagens típicas de filmes ou desenhos animados. O inferno, na realidade, é a ausência de Deus, e não há tristeza maior do que viver eternamente longe de Deus. Ao passo que céu é estar em perfeita comunhão com Deus. Estar na presença do Amor. Segundo o dizer de santo Agostinho, “nosso coração só estará completamente feliz quando repousar em Deus.”

Amados irmãos e irmãs, cabe entendermos que a graça de Deus necessita do suor do rosto humano. Na cruz, Jesus nos salvou e nos ensinou o caminho para a salvação, cabe agora querermos nos salvar, pois o céu começa aqui: quando nós traduzimos o amor utópico, fantasioso, imaginário em amor concreto, real, atitude de vida. Vivamos o amor e seremos salvos.

Bruno Luiz Ferreira da Silva (1° TEO).

"Juventude, face renovadora do mundo"

Diante de tantas as preocupações da Igreja, temos uma especial preocupação com uma fase da vida humana, que é a juventude. Por muitas vezes ouvimos dizer por parte dos políticos e das instituições governamentais: “O jovem de hoje é o cidadão de amanhã!”, com toda a razão é que dizem isso, mas de qualquer forma estes ainda se encontram, não só em meio ao “consumismo desconcientizador do mundo globalizado”, que o aliena do papel moral como também o afasta de Deus, mas também estão vulneráveis, a fome, as drogas, a pobreza, a falta de valores, entre tantos outros agravantes sociais. No documento de Aparecida temos que os jovens “... Representam enorme potencial para o presente e o futuro da Igreja e de nossos povos, como discípulos e missionários do Senhor Jesus...” dessa forma, como Igreja, somos convidados a junto do Magistério dar a devida importância a nossa juventude para o futuro e o crescimento não só desta instituição, mas também do conhecimento do amigo perfeito que é Jesus, e quanto a isso, ouvimos que: “... Os jovens são sensíveis a descobrir sua vocação a ser amigos e discípulos de Jesus (...) em sua procura pelo sentido da vida , são capazes e sensíveis para descobrir o chamado particular que o Senhor Jesus lhes faz.”

Cabe, portanto, a cada um de nós, batizados, que hoje embora adultos, lembremos desta condição pela qual passamos e consequentemente, trabalhar dentro da família especial e primeiramente, a recuperação dos valores éticos, morais e religiosos, e a nós jovens que seremos os adultos de amanhã, desde já, uma consciência e um trabalho árduo, de além de manter estes valores acessos e eficazes, a também buscar formas, não de entender, mas de estar perto e levar para perto, o tão Amável Amigo Jesus, que muitas nos parece distante. Cristo assim como nós passou pela juventude, teve amigos jovens, como por exemplo, o jovem Lázaro.

Enfim, se de fato queremos cumprir o nosso papel de batizados, filhos amados do Pai, devemos assim como nos propõe a Conferência de Aparecida, ser discípulos e missionários, amigos fiéis do Cristo, onde a juventude é evangelizada estimuladamente pelo adulto e o jovem evangeliza, não só o adulto, mas os seus amigos jovens; sejamos como nos disse o Beato João Paulo II, na XVIII Jornada Mundial da Juventude do ano de 2002, em Toronto: “os jovens são chamados a ser ‘sentinelas da amanhã’, comprometendo-se na renovação do mundo a Luz do Plano do Pai.”

Victor Henrique Valentim da Silva (3° FIL)

O Reitor do Seminário - Teologia Pe. Paulo Fernando Miki


"O ITINERÁRIO FORMATIVO" 

No processo formativo dos futuros presbíteros, as Diretrizes nos apresentam os objetivos como exigência própria. Desta forma, o objetivo geral que serve como eixo central deve “formar o pastor do Povo de Deus como seguidor de Jesus Cristo” (n. 83). Toda experiência que possa fortalecer este encontro pessoal com Cristo deve ser vivida no aprofundamento, favorecendo o despertar de uma identificação com o Mestre e Pastor, aproveitando principalmente os momentos de intensidade como uma oportunidade de integração, conduzindo à santidade, ao discipulado e à missionariedade. Não se pode reduzir esta busca simplesmente a um desejo de estar procurando e com o mínimo de esforço. Isto sim seria uma perda de tempo, pois estaria “passando” pelo processo formativo, sem nenhum ou pouco envolvimento com a causa, que é o Cristo.

Quanto aos objetivos específicos, os números 85 e 86 descrevem quais devem ser alcançados no processo formativo, a partir das dimensões da pessoa do formando e na sua integridade – as dimensões humanas do futuro presbítero serão refletidas nos próximos artigos.

O que chama atenção é a citação no n. 87 do Documento de Aparecida, ressaltando a necessidade que o Povo de Deus tem de Presbíteros que possam dar verdadeiro testemunho de vida (cf. Mt 9,36) e transmitindo segurança às suas ovelhas (cf. Jo 10, 1-14) e especialmente quando se fala de ir ao encontro daquelas que estão afastadas. Devem estar abertos à escuta da Palavra de Deus e em comunhão com todos, favorecendo a prática, principalmente junto aos menos favorecidos. 

Entendendo a formação como um processo permanente que abrange todas as fases da vida e suas dimensões, como nos lembra Amedeo Cencini que não se pode conceber a formação inicial sem pensar antes na formação permanente (cf. em “O Respiro da Vida”, ed. Paulinas, p. 29). Assim, “no Seminário, o futuro presbítero aprenderá os princípios da formação permanente, como adquirir o hábito da oração, da meditação da Palavra de Deus, da leitura, do estudo, da atualização, com amadurecimento contínuo e resposta ágil às novas situações pastorais, num permanente processo de conversão, no seguimento de Jesus Cristo” (n. 88).

Cinco aspectos fundamentais devem aparecer de forma diversa em cada etapa do itinerário formativo, mas que se complementam intimamente e se alimentam entre si (n. 92): 1) o encontro com Jesus Cristo – ouve-se o chamado e se põe a caminho para o crescimento; 2) a conversão – a formação busca mudar o modo de viver e de pensar, aceitando a cruz; 3) o discipulado – aquele que permanece na amizade com Cristo está sempre crescendo; 4) a comunhão – que se dá plenamente no encontro com os irmãos e irmãs, vivendo o amor de Cristo na vida fraterna solidária; 5) a missão – o seguimento de Jesus Cristo desperta a necessidade de partilhar com os outros a alegria de ser enviado, anunciando o Reino de Deus. Não entendida como inseparável do discipulado e, por isso, não como uma etapa posterior à formação.

"Nossa Senhora e a Eucaristia"

O Papa João Paulo II escreveu o documento Ecclesia de Eucharistia falando da extrema ligação de Nossa Senhora com a Eucaristia. Há um nexo profundo entre Maria Santíssima e a Eucaristia; o próprio Papa João Paulo II afirma que Ela foi o primeiro sacrário do mundo, por essa razão, Ela em tudo tem a ver com Jesus Eucarístico. A primeira coisa que o saudoso Pontífice nos recorda é que Maria não estava presente no momento da instituição da Eucaristia, na Santa Ceia, pois não era o papel dela estar lá, mas através de sua intercessão, realizou-se o milagre da transubstanciação pelo poder do Espírito Santo.

Jesus se torna acessível às pessoas na comunhão. Todos podem receber a Eucaristia, independentemente de sua condição física ou psicológica. Deus quis que você recebesse o Corpo, a Alma e a Divindade de Cristo.Só há um caso em que o Senhor não está na hóstia: é quando o trigo ou o vinho se estragam, deixando de ser pão e vinho, não tem como ser Jesus.

Todos nós conhecemos a passagem bíblica que narra as Bodas de Caná (cf. Jo 2,1-12). Naquele momento, o Senhor mudou tanto a aparência como a substância do líquido, diferentemente do que acontece durante a consagração, na celebração da Santa Missa. A essência do trigo é o próprio Corpo de Cristo; a essência do vinho é Seu próprio Sangue.

Assim como Jesus se fez presente no seio da Santíssima Virgem Maria durante a gestação, quando O recebemos na Hóstia Consagrada, Ele está presente dentro em nós. Então, como Maria, podemos cantar o"Magnificat".Nosso Senhor Jesus Cristo se encarna no corpo de cada um de nós, também com o desígnio de nos salvar. Ele tem uma paixão enorme pela nossa essência, a nossa alma, por isso, tenta de todas as maneiras salvá-la. Diante disso, cabe a nós olharmos para Cristo, na Eucaristia, com a mesma adoração que Isabel recebeu Maria, quando grávida, ao visitá-la (cf. Lucas 1,39-56).

Assim como a Igreja e a Eucaristia não se separam; a Virgem Maria e a Eucaristia também não se separam. Quem entra na comunhão com Cristo, entra na escola de Maria, pois Ela tem muito a nos ensinar!

O Reitor do Seminário - Propedêutico e Filosofia Pe. Marciel Silva de Lima

Férias: tempo de repouso? 

Caros seminaristas, saudações a todos.

Depois de um tempo intensivo dedicado aos mais variados aspectos que compõem o processo formativo, eis agora o momento de desfrutarmos de um tempo de repouso junto aos nossos familiares, em nossos lares. Este tempo não deve ser para nós um momento de fuga da realidade formativa, onde nos esquecemos dos momentos vividos na casa de formação.

Sabemos que somos fortemente tentados a abandonar o ritmo empreendido no seminário, pois dentro dele gozamos de certa proteção: estamos amparados por um horário que vai regendo o nosso dia-a-dia; contamos com a presença constante dos formadores que amparados pela assistência do Divino Espírito, vão nos mostrando o caminho a ser seguido; nos preocupamos com os muitos afazeres acadêmicos trazidos para casa da faculdade, etc. O que fazer, portanto, quando por um período, mesmo que seja curto, não estaremos em contato com todas essas realidades? Nos esquecermos de que estamos inseridos num processo formativo deixando de lado tudo o que o seminário tem nos oferecido e nos entregarmos às muitas oportunidades que o estar fora dele possa nos oferecer? Não! Creio que fora dele, junto de nossos familiares, insisto, mesmo que por um curto período de tempo, seja o momento de nos exercitarmos em tudo aquilo que até então temos tido a oportunidade de absorvemos.

Que este período de “férias” possa ser para nós, sim, um momento de repouso, mas também um momento para nos projetarmos para o segundo semestre que aí está e, cultivando as virtudes daquele que nos chamou, o Senhor Jesus, possamos, auxiliados por nossos pais, irmãos, irmãs, desenvolvermos nossas “potencialidade humanas” e crescermos no seguindo do Senhor.

Levemos conosco enfim, as palavras do Papa Bento XVI proferidas na oração do Ângelus do último dia 03 de julho: “Deixemos amplo espaço à leitura da Palavra de Deus, em particular do Evangelho, que vocês não deixarão de levar nas vossas malas estas férias. Ir de férias não se trata simplesmente de sair para encontrar descanso, trata-se de viver de uma maneira nova as nossas relações com o nosso próximo, com Deus, tomando o tempo que isso requer”.

Boas férias a todos!

Aconteceu a 2ª Semana Teológica do CEARP (27 a 30 de junho) “50 anos do Concílio Vaticano II: História, Presente e Futuro”

Na última semana de aulas do primeiro semestre, foi realizada a 2ª Semana Teológica do CEARP (Centro de Estudos da Arquidiocese de Ribeirão Preto), promovida pela Faculdade de Teologia “Dom Miele”. Ela aconteceu de 27 a 30 de junho, com o concurso dos seminaristas das dioceses de Ribeirão Preto, Franca, Ituiutaba e Jaboticabal, que compõem o corpo dicente do CEARP; também se fizeram presentes alguns padres da Arquidiocese, parte do corpo docente das Faculdades de Filosofia e Teologia e alguns leigos e religiosas.

Em vista do cinquentenário do último concílio ecumênico (1962-1965), o tema desenvolvido foi “50 anos do Concílio Vaticano II: História, Presente e Futuro”. Foi um momento bastante rico. Na verdade, único.

Como conferencistas, pudemos contar com a presença do Prof. Dr. Rodrigo Coppe Caldeira e dom Demétrio Valentini, bispo de Jales. Dom Demétrio, na tarde do dia 27 e manhã do dia 28, fez-nos “revisitar o Vaticano II”. Sua fala era tão cheia de entusiasmo que nos víamos transportados para os anos nos quais o concílio aconteceu. Ele era estudante de Teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma quando aconteceu esse grande evento da vida da Igreja. O conteúdo de sua palestra pode ser encontrado em seu livro “Revisitar o Concílio Vaticano II”, das editoras Paulinas. Só quem viu tudo de camarote tem na fala o poder de nos prender a atenção. Foi, de fato, um privilégio para nós conhecer e ouvir alguém que viveu momentos tão preciosos.

Também foram ricas as intervenções do Prof. Rodrigo Coppe Caldeira, nas manhãs dos dias 27 e 28. Ele apresentou a singularidade da hipótese de sua tese doutoral. Ele mostrou sua originalidade ao abordar um tema pouco discutido. Seu foco dirigiu-se para mostrar a atuação do catolicismo brasileiro antimoderno no Vaticano II. Seu objetivo foi fazer-nos perceber que também no Brasil se sentia a presença das tendências liberal e conservadora.

Além dessas presenças marcantes, também se fez presente nalguns momentos Ione Buyst, que atua no campo da formação litúrgica acadêmica, pastoral e popular, sobretudo a partir e à luz do Concílio.

Nos últimos dias (29 e 30), os trabalhos foram orientados por alguns professores da Faculdade, conforme os Grupos de Trabalho. Alunos e professores apresentaram suas pesquisas nas áreas da Eclesiologia, Liturgia, Direito Canônico e História (respectivamente, os professores orientadores dos trabalhos foram Pe. Paulo Fernando Cunha, Pe. Antônio Élcio, Pe. Luiz Henrique Bugnolo, Prof. Dra. Nainôra e Pe. Adilson Pedro da Silva). Sem sombra de dúvidas, um meio bastante enriquecedor para os que pesquisaram e para os que puderam ouvir as apresentações. De nossa diocese, apresentaram seus trabalhos os seminaristas Paulo Augusto (2º TEO) e Fábio Senna (2º TEO), no campo da História; Jefferson Muscelli (2º TEO) e Daniel Bento (3º TEO), no campo do Direito Canônico; Tibério César (3º TEO), na Liturgia; Thiago Gianico (3º TEO) e Bruno César (4º TEO) na Eclesiologia.

A proposta é que no próximo ano seja estudada com a mesma intensidade e profundidade a Lumen Gentium, constituição dogmática sobre a vida e a missão da Igreja, fruto do Concílio.

Sebastião de Magalhães Viana Junior (1° TEO).

"Novena em louvar a nossa Padroeira Nossa Senhora do Carmo"

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Participe conosco destes dias de louvor e gratidão a Padroeira de nossa Diocese Nossa Senhora do Carmo

Flos Carmeli, 
vitis florigera, 
splendor caeli, 
Virgo puerpera 
singularis. 

Mater mitis, 
sed viri nescia, 
Carmelitis, 
esto propitia, 
Stella maris. 


Nossa Senhora do Carmo
Rogai por nós!

"Aniversariantes do Mês!"


"Mês de JUNHO"


06 - Izabel de Fátima Domingos da Silva (Funcionária)

22 - Maria Ap. Scandelai da Conceição (Secretária)

27 - Matheus Vinicius Ferreira (FIL)

Oração ao Sagrado Coração de Jesus


Coração de Jesus, eu confio em vós, mas aumentai a minha confiança. Vós dissestes: "Pedi e recebereis".

Confiando nas vossas promessas, venho pedir vossa ajuda. Por isso ponho em vosso Coração os meus pedidos, as minhas preocupações, os meus sofrimentos e as minhas esperanças. 

Coração de Jesus, eu confio em Vós, mas aumentai a minha confiança. 

Jesus, manso e humilde de coração, fazei meu coração semelhante ao vosso.

ANÚNCIO DA BOA NOVA A PARTIR DE PENTECOSTES

Estamos às proximidades da Solenidade de Pentecostes. Cinquenta dias após o evento da Ressurreição, no qual os apóstolos fizeram a experiência do Ressuscitado, daquele que fora crucificado, em sua comunidade. Esta celebração acontece no domingo depois da solenidade da Ascensão.

Em Pentecostes, os discípulos reunidos recebem o Espírito Santo que Jesus envia e é neste momento que vemos o nascimento da Igreja; eles vão anunciar a Boa Nova que o próprio Mestre deixou. Neste anúncio vemos a plenitude da ressurreição, pois os discípulos também anunciaram que Jesus, o Nazareno, foi crucificado e ressuscitou no terceiro dia.

Este acontecimento nos é relatado nos Atos dos Apóstolos: “tendo-se completado o dia de Pentecostes estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído como o agitar-se de um vendaval impetuoso, que encheu toda a casa onde se encontravam. Apareceram-lhes, então, línguas de fogo, que se repartiam e que pousaram sobre cada um deles. E todos ficaram repletos do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia se exprimirem” (At 2,1).

Mas, além de mostrar o fato do Pentecostes pelos Atos dos Apóstolos, no Evangelho de João, o sopro dado por Jesus simboliza o Espírito, princípio da nova criação. O dom do Espírito aos apóstolos é sinal de missão.

É mediante Pentecostes que hoje, por meio dos Sacramentos do Batismo e da Confirmação, recebemos o Espírito Santo, o mesmo que os apóstolos receberam. No batismo, o Espírito se torna voz de Deus em nós, para que assim possamos ser conduzidos por ele, e na Confirmação nos tornamos suas testemunhas, como diz o Catecismo da Igreja Católica, no n. 1304: “Jesus Cristo assinalou um cristão com o selo de seu Espírito, revestindo-o da força do alto para ser sua testemunha.”

E, assim, somos, mediante o Espírito Santo recebido, inflamados dos sete dons e também com os frutos. Os sete dons são: SABEDORIA, INTELIGÊNCIA, CONSELHO, FORTALEZA, CIÊNCIA, PIEDADE E TEMOR DE DEUS. Já os frutos são: CARIDADE, ALEGRIA, PAZ, PACIÊNCIA, LONGANIMIDADE, BONDADE, BENIGNIDADE, MANSIDÃO, FIDELIDADE, MODÉSTIA, CONTINÊNCIA E CASTIDADE.

Por isso, vivamos intensamente Pentecostes. Que o Espírito Santo se manifeste na nossa vida, para que, dados os dons e os frutos, saibamos colocá-los em prática para melhor servir a Igreja. Assim poderemos anunciar a Boa Nova que Cristo nos dá como alimento a cada dia.

Daniel Bento Bejo (3° TEO)

"Tocar vidas"

2º Oficina Interativa em DST/AIDS 

Nosso Seminário de Nossa Senhora do Carmo marcou sua presença na “2º Oficina Interativa em DST/AIDS para seminaristas, padres e religiosos” que aconteceu no Seminário Nossa Senhora do Patrocínio, da Diocese de Franca, nos dias 29 e 30 de abril.

Participaram desta oficina interativa os seminaristas Audive (2° Teologia) e Cleber (1º Filosofia) acompanhados pelo Pe. Paulo Miki (formador da Teologia).

O conteúdo do encontro se baseou em formações que relacionavam a sexualidade humana como dom,o histórico e perspectiva da epidemia da AIDS e a organização e formação da Pastoral da AIDS.

O encontro foi enriquecido com as presenças de Frei Luiz Carlos Lunardi,OFMCap, que é o assessor nacional da Pastoral da AIDS e, é claro,dom Pedro Luis Stringhini, bispo da Diocese de Franca, que nos recebeu com grande afeto.

Todo conteúdo foi repassado para os demais seminaristas, que não puderam lá estar, e como gesto concreto foi promovido um momento de oração pelos mortos de AIDS, proposta feita pela Pastoral da AIDS. A “Vigília pelos mortos de AIDS” é sempre realizada no 3º domingo de Maio.

Para nós que tivemos a graça de ter um breve contato com esta realidade e com o trabalho desenvolvido pela Igreja, podemos exclamar como o lema da Vigília internacional pelos mortos da AIDS: acolher e ajudar as pessoas que tem HIV a não desistir da vida, dos sonhos e projetos é realmente “tocar vidas”.

Sejamos acolhedores e misericordiosos!

Cleber S. Bernardo (1º FIL)

O papel do terapeuta na formação do sacerdote

Toda a vocação cristã vem de Deus, é dom divino. Ela nunca é oferecida fora ou independentemente da Igreja, constitui mais um mistério da Santíssima Trindade.

O entendimento e a vivência sacerdotal requerem dotes e virtudes morais e teológicas, sustentados pelo equilíbrio entre o homem e o pastor, tornando possível a doação total do indivíduo de forma livre e verdadeira, para a sua fé.

Assim a dimensão humana, enquanto base intrínseca e fundamental do sacerdote que lhe garante a capacidade de se relacionar com os outros e servir de conexão com Jesus Cristo, deve ser amparada pelo psicoterapeuta, pois nem sempre o indivíduo é apto a entender e suportar os desafios e carregar o fardo das responsabilidades assumidas na execução da vida sacerdotal, sem uma profunda reflexão sobre si e um desenvolvido senso de justiça, lealdade e dedicação.

Assim como também devem ser abordados os temas como: apesar de regras a serem seguidas e de uma estrutura bem demarcada e rígida, o sacerdote deve manter seu interesse vivo e sua imaginação ativa para criar conforme sua crença e em prol de sua comunidade, permanecendo ativo e fiel, dentre outros.

Assim, para que tal edificação seja possível, uma contínua e consciente correspondência deve ser alcançada entre o indivíduo e sua vocação. Para tal, uma formação gradual, complexa e profunda deve conseguir a união das dinâmicas humanas sobre o enfoque das dinâmicas espirituais e esta talvez seja a maior atribuição do terapeuta: auxiliar o homem a se edificar em pastor.
Karina Cestari - Psicóloga

O Reitor do Seminário - Propedêutico e Filosofia Pe. Marciel Silva de Lima

Reforma dos Estudos Eclesiásticos de Filosofia 

Queridos formandos, caros leitores, no último dia 22 de março, no Vaticano, numa coletiva de imprensa com a presença do Emmo. Sr. Cardeal Zenon Grocholeswski, Prefeito da Congregação para a Educação Católica, do Exmo. Sr. Dom Jean-Louis Bruguè, OP, Arcebispo Secretário da mesma congregação e do Revmo. Pe. Frei Charles Morerod, OP, Magnífico Reitor da Pontifícia Universidade São Tomás de Aquino (Angelicum), foi apresentado o Decreto de Reforma dos Estudos Eclesiásticos de Filosofia, datado do dia 28 de janeiro de 2011.

Tomando como ponto de partida a encíclica do Beato Papa João Paulo II, “Fides et Ratio”, o Decreto pretende resgatar o valor da filosofia, a sua “vocação original”, ou seja, a busca da verdade e a sua dimensão sapiencial e metafísica: citando o número 83 da Fides et Ratio, o Decreto afirma que hoje em dia se faz necessário resgatar o componente metafísico, pois este é “o caminho obrigatório para superar a situação de crise que aflige atualmente grandes setores da filosofia e, desta forma, corrigir alguns comportamentos errados, difusos na nossa sociedade”.

A sabedoria é apresentada como aquela que considera os princípios primeiros e fundamentais da realidade e procura o sentido último e pleno, permitindo assim afirmar que “esta não será apenas aquela instância crítica decisiva que indica, às várias partes do saber científico, o seu fundamento e os seus limites, mas representará também a instância última de unificação do saber e do agir humano, levando-os a convergirem para um fim e um sentido definitivos”. Este caráter sapiencial da filosofia exige de si o seu “alcance autenticamente metafísico”, ou seja, ocorre uma filosofia que seja “capaz de transcender os dados empíricos para chegar, na sua busca da verdade, a algo de absoluto, definitivo, básico”. 
No parágrafo 9, o Decreto afirma que a filosofia é indispensável para a teologia: “a teologia sempre teve e continua tendo necessidade da filosofia”. Ressalta-se nesse sentido, a necessidade da filosofia a fim de que o aprofundamento da Palavra de Deus revelada não permaneça somente no nível religioso. Afirma também, citando o Cardeal Ratzinger, que “a crise da teologia post-conciliar é em grande parte, a crise dos seus fundamentos filosóficos, pois, quando os conceitos filosóficos não são esclarecidos, falta à teologia o terreno sobre o qual colocar os pés”.

Como é vista a preparação filosófica? A filosofia é o “momento essencial da formação intelectual”. “Somente uma sadia filosofia pode ajudar os candidatos ao sacerdócio a desenvolver uma consciência reflexiva do relacionamento que existe entre o espírito humano e a verdade, aquela verdade que se revela a nós plenamente em Jesus Cristo” (PDV, 52).

O parágrafo 11 fala da aquisição do “Habitus”: “intelectuais, científicos e sapienciais que fazem com que a razão aprenda a conhecer além dos dados empíricos”. Associado à aquisição do “Habitus”, o Decreto sugere ainda que os estudantes adquiram nas faculdades eclesiásticas uma sólida “forma mentis” filosófica que os permita pensar, conhecer e raciocinar com precisão e também dialogar com todos de modo incisivo e sem medo.

O mesmo parágrafo 11 apresenta algumas verdades fundamentais que segundo o decreto possuem um caráter central e particularmente atual: a capacidade de alcançar uma verdade objetiva e universal e um conhecimento metafísico válido; a unidade corpo-alma no homem; a dignidade da pessoa humana; as relações entre a natureza e a liberdade; a importância da lei natural e das fontes da moralidade, em particular, do objeto do ato moral; a necessária conformidade da lei civil e da lei moral.

Já no parágrafo 12, São Tomás de Aquino e sua filosofia são apresentados como caminhos para a aquisição dos “habitus” intelectuais e da assimilação madura do patrimônio filosófico.

A primeira parte do Decreto termina frisando a “necessidade de um corpo docente qualificado, dotado de uma preparação científica apropriada, capaz de apresentar de modo atualizado o fecundo patrimônio da tradição cristã”.

A segunda parte do decreto é dedicada à apresentação da atualização de alguns artigos da Constituição Apostólica Sapientia Christiana e as respectivas Ordinationes da Congregação para a Educação Católica. São reformados: o número de anos para se conseguir o bacharelado em filosofia; o “cursus studiorum” da filosofia que é parte integrante do primeiro ciclo de uma faculdade de teologia ou de um seminário; a definição de algumas normas relacionadas ao corpo docente.

Que com este decreto reformador, nossos horizontes teológicos sejam alargados à luz da filosofia, para que conscientes e esclarecidos filosoficamente, construamos uma teologia aberta ao diálogo, não fechada em seus (nossos) modismos, conceitos, mas aberta à inteligência da fé.

Capa Cor Unum Junho/2011


Mistério da Fé: Eucaristia e Cruz 

O Sacramento da Eucaristia está intimamente ligado ao Mistério da Cruz. Jesus dá novo significado à Páscoa ao celebrá-la com seus discípulos. A Ceia da Quinta-feira Santa está para o Sacrifício da Cruz, a morte de Jesus, na Sexta-feira Santa. 

A Páscoa celebrada pelos judeus fazia memória da libertação do povo de Deus da escravidão do Egito. Todo ano, numa ceia familiar, o pai presidia à celebração e relembrava para os seus a história da libertação. No capítulo 12 do livro do Êxodo, lemos a orientação para a passagem (Páscoa): um cordeiro sem mancha deveria ser imolado, seu sangue deveria marcar as portas, pães sem fermento e ervas amargas. Desta maneira, um memorial em Israel de louvor, pois, eram escravos e sem terra (não povo), o Senhor os libertou e deu-lhes uma terra. É importante destacar que só tomava refeição com os judeus aqueles que eram íntimos, nunca quem se tinha acabado de conhecer! 

Jesus sendo judeu, também celebra a Páscoa, mas na Quinta-feira Santa lhe dá novo sentido, re-significa a Páscoa judaica. No relato da última Ceia, presente nos Evangelhos (destacamos Mt 26, 26ss), contemplamos Jesus com seus discípulos! Jesus está com sua família à mesa da Ceia; os discípulos são a nova família de Jesus. O Senhor assume o lugar do pai/sacerdote, que preside à celebração. Jesus toma pão e vinho, alimentos simples, e os distribui aos discípulos: “tomai é meu corpo... tomai é meu sangue”. A celebração da Ceia se torna antecipação ritual, cúltica, do Sacrifício da Cruz; Jesus ritualiza sua morte de cruz, para permanecer entre seus discípulos! Percebamos que nos relatos da Última Ceia não se fala do cordeiro. Justamente porque Jesus é o próprio Cordeiro imolado, sem mancha, que morre para remissão dos nossos pecados. Ao final, dá o mandato aos seus discípulos: “Fazei isto em memória de mim” (Lc 22,19b). A Páscoa cristã é o Sacrifício da Cruz de Cristo, morto e ressuscitado, presente em sua Igreja, de maneira sublime na Eucaristia. 

A Eucaristia celebrada é atualização, no Espírito Santo, do único Sacrifício de Cristo na Cruz e não uma repetição. É o Sacrifício da Cruz da Sexta-feira Santa, ritualizado na Quinta-feira Santa, diante de nossos olhos na Santa Missa. Em cada celebração o Sacrifício da Cruz, corpo dado e sangue derramado, se torna presente novamente no hoje de nossa história. Cristo Ressuscitado se entrega em Sacrifício salutar à sua Igreja. 

Com muita facilidade podemos separar a Quinta-feira Santa da Sexta-feira Santa. Separamos a Eucaristia, corpo e sangue dados como alimento, do Sacrifício da Cruz, corpo dado e sangue derramado. “No Calvário se escondia a Divindade de Jesus. Na Eucaristia se esconde a Humanidade”. 

Por isso, a Eucaristia é memorial (passado) de Jesus Cristo, é unidade entre Cristo com sua Igreja (presente) e prefigura nossa união definitiva com a Trindade no céu (futuro). Jesus Ressuscitado se dá a nós, entra em nosso ser, toca o nosso íntimo com sua presença real. Se Cristo se faz Pão da Unidade para nós, nos tornamos também nele e a partir dele pão, eucaristia, para os irmãos e para o mundo concretamente quando doamos nossa vida pela causa do Reino. Justamente, poderíamos dizer que existem dois momentos de distribuição da Eucaristia quando celebramos: o primeiro quando nos dirigimos ao sacerdote e o segundo quando o sacerdote nos diz: “Ide em paz...”. Eis o início de nossa missão: sermos eucaristia para o mundo! 

Bruno C. Siqueira (4º TEO).

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